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ADSE deixa de comparticipar internamentos prolongados no privado

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A ADSE está a deixar de comparticipar internamentos prolongados no privado. A medida está a ser apontada como necessária para controlar a despesa no subsistema de saúde dos funcionários públicos.

Os beneficiários e respetivos familiares do subsistema de saúde estão a ser informados desde fevereiro desta alteração e das alternativas possíveis, que passam pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) do Serviço Nacional de Saúde.

A medida consta, de acordo com o Jornal de Notícias, do último estudo sobre a sustentabilidade da ADSE, divulgado há dias. A situação está a afetar pessoas muito idosas, com múltiplos problemas de saúde, para quem não há resposta na rede pública.

Familiares de quatro doentes de um hospital privado no Norte enviaram, em fevereiro, uma carta ao Conselho Diretivo da ADSE, bem como ao primeiro-ministro, expondo as dificuldades por que estão a passar, mas não tiveram resposta. Entretanto, uma das doentes, com 98 anos, morreu, e outros foram internados em lares sem a mesma qualidade assistencial e já agravaram o quadro clínico.

O relatório de sustentabilidade da ADSE aponta a necessidade de “resolução rápida da situação anómala de beneficiários nos internamentos médico-cirúrgicos há vários anos, que necessitam é de cuidados continuados” e acrescenta que a situação é “geradora, por um lado, de graves desigualdades de tratamento dos beneficiários e, por outro lado, de elevados custos para a ADSE”.

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) tem unidades de longa duração e manutenção – internamentos superiores a 90 dias -, mas o número de camas disponível está aquém das necessidades, o que faz com que a admissão siga apertados requisitos de prioridade.

A lista de espera nas unidades de longa duração e manutenção da RNCCI é longa. No passado dia 4 de abril, segundo dados do Portal do SNS, estavam 819 utentes a aguardar vaga para este tipo específico de internamento.

ZAP //

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23 Comments

  1. Acabem com a ADSE e têm dois problemas resolvidos, deixamos de ter Portugueses de 1º e de 2 e
    os milhões que vão para os Hospitais privados, investem-se no publico e ficamos todos a ter o mesmo tratamento. Nem mau nem bom é igual para todos. Quem quer ter tratamento personalizado com a categoria paga e bem que não lhe faz mal nenhum.

    • Santa ignorância! Se não sabe do que fala, NÃO DIGA NADA.
      LMMB, os milhões da ADSE que vão para os hospitais privados são dos seus beneficiários, não são seus.
      O/a LMMB pensará que a sua assistência no S.N.S. passará a ser custeada também pelos descontos directos dos actuais beneficiários da ADSE?
      Pensará que se a ADSE acabar, os descontos dos seus beneficiários passarão a ir para o S. N. S.? Não, LMMB, não passarão. Pura e simplesmente deixarão de existir. Os actuais beneficiários da ADSE, sem este seu subsistema de saúde, deixam de descontar.
      E o que haverá é um S. N. S. mais atafulhado do que actualmente, a caminho de rebentar pelas costuras, com mais UM MILHÃO E TAL de utentes a recorrer a ele.
      Quanto ao “tratamento personalizado” de que fala, é como diz. Os beneficiários da ADSE vão-no tendo, mas pagam-no, pois é com o dinheiro deles – NÃO COM O SEU – que recorrem aos hospitais privados.

      • Engano o seu. ou não. Se calhar é má fé mesmo.
        Os funcionários públicos, das duas uma, ou vivem numa realidade alternativa, ou andam a tentar enganar os outros.
        A ADSE sempre foi um privilégio exclusivo dos FP. E até 2015 foi financiada directamente pelo estado apesar de progressivamente os PF passarem a descontar uma percentagem que é neste momento 3.5%. Só a partir de 2015 é que o estado deixou de “injectar” dinheiro (das contribuições de todos nós para beneficio dos portugueses de 1ª) na ADSE (dai as “confusões” que se tem visto). Claro que 3.5% dos salários dos FP não cobrem os benefícios todos que tiveram até hoje.
        Dito isto, eu gostava que me indicasse qual o seguro de saúde privado que por 3.5% do salário dê os benefícios que a ADSE dá…
        Dito isto, a ADSE neste formato (3.5% de desconto) está condenada à falência. Entendeu porquê? Entendeu porque há portugueses de 2ª que pagam impostos e não têm direito a uma ADSE por 3.5% do seu salário e portugueses de 1ª que durante anos (60-60) beneficiaram de algo que os outros não tinham direito?

        • Caro desconfiado, sugerir que o meu comentário anterior reflecte má fé parece, pelo menos, apontar o lado de que a má fé possa estar.
          Se conhecesse a história da assistência na saúde aos trabalhadores do sector privado e do sector público talvez entendesse a questão de outro modo.
          Em vez disso prefere deitar mão de estereótipos, como o de “portugueses de 1ª” e de “portugueses de 2ª”, tentando atribuir-lhes significados que não têm.
          Quanto a seguros de saúde equivalentes, em termos de cobertura, à ADSE, sabe tão bem ou melhor do que eu que não os há. Parece desconhecer os objectivos das seguradoras. Daí que nem se entenda por que coloca a questão.
          Como também não se entente a razão de afirmar que a ADSE «sempre foi um privilégio exclusivo dos F P.»

          Se alguma vez o Estado tiver de injectar novamente dinheiro (das contribuições de todos nós…» na ADSE, que não surgiu há 60 anos, mas apenas há 55, não fará mais do que a sua obrigação, tal como o faz, na TOTALIDADE, para o S. N. S. também com as contribuições de todos os funcionários públicos.
          E se por azar a ADSE se extinguir, não serão apenas os seus beneficiários a sair prejudicados, mas toda a população.

          • Não entendi a “história da assistência na saúde a FP e privados”. Vai ter que me explicar porque é que, ou em que é que, os FP são diferentes dos privados. E também não entendo, não vou entender nunca, porque é que têm que ser diferentes. Porquê? É capaz de me explicar? Não são todos trabalhadores?
            A ADSE é, neste momento, um seguro de saúde privado. Aliás, sempre foi. A única diferença é que era financiado pelo estado, e uma contribuição diminuta dos FP.
            Pelo menos reconhece que não nenhum seguro de saúde privado que dê os mesmo benefícios que a ADSE dá aos FP. Ao reconhecer isso está a reconhecer que os FP são beneficiados face aos privados nesta questão. Já para não falar de outras. Daí os cidadãos de 1ª e os de 2ª. Se não entendeu, é porque não quer entender e não vale a pena perder mais tempo.

          • ,Irra que este desconfiado… O que me vala é que a minha velhice ainda me permite perder tempo desta maneira.
            Meu caro, não se trata de entender a história da assistência na saúde aos funcionários públicos e aos privados. Mas sim de a conhecer. E não é uma questão de os públicos serem diferentes dos privados. Trata-se, sim, de serem equiparados ou, se quiser, iguais, nos direitos à assistência.
            A ADSE foi criada não para favorecer ninguém, mas para que os funcionários públicos tivesse assistência, tal como os privados já a tinham havia muito tempo.
            Quanto à ADSE ser, do seu ponto de vista, um seguro de saúde privado, não meu caro, não force a barra a seu favor porque não adianta. Não é um seguro de saúde privado nem público, mas sim um subsistema idêntico a outros que integram o SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE, de que também faz parte o S. N. S. E se foi sempre (salvo nos últimos anos) financiado, em parte, pelo Estado, qual é ou tem sido o mal? O desconfiado quer que só o S. N. S., que presta assistência ao privado, seja? Sendo mais directo, você quer que a sua assistência seja financiada pelo Estado, mas não aceita que a minha seja? Porquê?
            Se concordo que não haja nenhum seguro privado que dê os mesmos benefícios que a ADSE não estou a concordar consigo. Estou sim a estranhar que o desconfiado não tenha percebido por que razão é assim, que é a mesma pela qual também não dá os mesmos benefícios do S. N. S.
            E não invente. Não diga que reconheço que os f. p. saem beneficiados face aos privados

          • CONTINUANDO:
            E não invente, caro desconfiado. Não diga que reconheço que os funcionários públicos são beneficiados face aos privados, porque não reconheço. Beneficiados em quê, por descontarem para a sua assistência e os privados não?
            E já que teima em falar de cidadãos de 1ª e de 2ª, é caso para lhe perguntar: – os utentes do S. N. S. que são assistidos em hospitais privados e clinicas privadas que têm acordos com o S. N. S. também são cidadãos de 1ª.?
            Haja bom senso.

          • Ainda gostava que me dissesse quais as clínicas e hospitais privados que têm acordo com o SNS para consultas médicas. É que assim quando eu precisar de consultas prefiro ir ao privado. Não goze comigo. Um trabalhador do privado, sem seguro de saúde privado, só se pode dirigir a um hospital privado em situações excepcionais tipo quando ultrapassam o prazo limite definido na lei como tempo máximo de resposta. Já o FP que tem ADSE pode marcar uma consulta em qualquer hospital privado (que tenha acordo com ADSE claro, que são quase todos).
            Por mais que tentem nunca vou entender o porquê da diferença entre FP e privados. São trabalhadores iguais devem ter direitos iguais. Infelizmente em portugal devido à simpatia por politicas de esquerda este principio de igualdade é sempre esquecido.
            Bom senso era não esquecer o direito de igualdade.

          • Caro desconfiado, com alguma paciência, aqui estou uma vez mais.
            É curioso que a questão que coloca logo de início é relativa a consultas, nas clínicas ou hospitais privados, e não a tratamentos e/ou exames complementares de diagnóstico. Pelo que se depreende, para si é mais importante uma consulta, que também pode ter no posto ou centro de saúde da sua área, do que diálise, fisioterapia, exames ecográficos e gástricos, cardiográficos, imagiológicos, etc, que não se fazem naqueles postos ou centros de saúde. Mas tudo bem, cada um sabe de si e das suas prioridades.
            Depois acrescenta que, quando precisar de consulta prefere ir ao privado. E eu pergunto: Porquê? Acha que a consulta no privado é melhor? E se o médico até for o mesmo que o atende no centro de saúde? Azar, não? Não meu Caro, não vá por aí. Só uma razão poderá justificar a sua preferência: a consulta ser agendada para mais cedo. O resto… é a mesma coisa.
            Diz que nunca vai entender o porquê da diferença entre f.p. e privados. Meu Caro, já lhe dei a entender como tudo começou. Será que não me compreendeu?
            «São trabalhadores iguais devem ter direitos iguais», defende o meu amigo. Estou de acordo consigo. Mas será que antes de 1963, se o desconfiado já cá estivesse, e no activo, diria a mesma coisa? Acredito que sim, mas a realidade de então nada tinha que ver com a que actualmente suscita esse seu modo de ver. É que nesse tempo os trabalhadores privados tinham assistência, mas os do sector público não tinham. Por isso é que o governo de Salazar criou a ADSE.
            Depois do 25 de Abril de 74, com a criação, em 1979, do S. N. S. aberto gratuitamente a toda a população, a ADSE, e outros subsistemas continuaram em vigor. Porquê? Porque o Estado continuou a contar com os descontos dos seus beneficiários.
            Não se entende é por que haja quem não aceite a existência da ADSE e tolere a existência de outros subsistemas, mesmo no sector privado. Será porque a ADSE ser dos f. p.?
            Este não é o espeço apropriado ao aprofundamento da questão, que até nem é complicada. Por isso pouco pode ser adiantado aqui. Há pormenores que escapam até a quem é beneficiário da ADSE.
            Sabia que se algum desses beneficiários tiver de ser socorrido num hospital público e ficar internado a ADSE é responsável pelos custos inerentes? É o mesmo que ser o beneficiário a pagá-los, o que não acontece com os utentes do S. N. S.
            Também sou a favor de um S. N. S. alargado a todos.Mas não me parece que tal venha a acontecer tão cedo. O País não tem recursos para o pôr a funcionar, pelo que os subsistemas como, no caso concreto, a ADSE que actualmente nem acarreta despesa para o Estado, vai servindo para resolver a situação.
            Abraço.

          • Para não alongar demais a conversa que já vai longa, vou-lhe responder ás sua questões,

            – Não as consultas não são mais importantes simplesmente os exames esses sim já são efectuados no privado tanto para SNS como ADSE (Felizmente).
            – Quase 50 anos é tempo suficiente para normalizar esta trapalhada toda, não?
            – As consultas prefiro ir ao privado, e lamento que tenha que lho explicar talvez porque sendo beneficiário ADSE não terá este problema já que vai directo aos privados, porque quando preciso de uma consulta no privado consigo marcar 1 ou 2 semanas no máximo. Sabe qual o tempo médio de espera para uma consulta no publico? Lá está, não deve saber porque utiliza alternativas.
            – Não tenho nada contra sistemas alternativos, antes pelo contrário, sou contra é discriminações. Sou contra os FP terem direito a um seguro de saúde com os benefícios que a ADSE tem, pelo valor que pagam, e os restantes trabalhadores não terem o mesmo direito. Isto torna-se ainda mais injusto sendo os salários dos FP pagos pelos impostos dos restantes trabalhadores.
            Justiça e igualdade acima de tudo.

          • Caríssimo, como concordará, este meio de trocarmos pontos de vista não nos permite clarifica-los convenientemente. Não é a mesma coisa que abordarmos as questões pessoalmente. Daí podermos ficar com a impressão de que entre o que cada um diz ou defende há grande distância. E até pode nem ser exactamente assim. Mas deste modo, em espaço e tempo exíguos como o que o ZAP nos oferece, não é possível mais. E o que poderá acontecer é que cada um fique a pensar que o outro parte para o diálogo com ideias preconcebidas, fechadas, que muitas vezes não correspondem às realidades em análise.
            Por exemplo, o desconfiado continua a falar da ADSE como que se trate de um seguro de saúde, o que não é, mesmo depois de lhe ter explicado como, quando e por que razão fora criada.
            Depois, lamenta que os trabalhadores do sector privado não tenham o mesmo direito, quando, na verdade, até 1963 tinham mais dos que os F.P. e com a criação do S.N.S. continuaram, pelo menos em teoria, e ter.
            E já que fala na ADSE como um seguro, se os trabalhadores do privado fizerem um seguro com prémio equivalente (3,5% dos salários ou reformas), mais o SNS de que já beneficiam, ficarão ainda muito melhor dos os F.P., não acha?
            Termina acrescentando que a injustiça aumenta pelo facto de os salários dos f. p. serem pagos pelos impostos dos restantes trabalhadores. O meu amigo acha que os f.p. deviam trabalhar de graça?
            Pense bem, acha que a sociedade – seja a nossa, seja qualquer outra – dispensaria a Função Pública?
            Por que não vemos as coisas de outro modo e nos mentalizamos de que não poderemos viver uns sem os outros? É que todos trabalhamos para o mesmo fim: a sociedade no seu conjunto, como sabe.

            Como disse no início, este meio de trocarmos pontos de vista não chega, mas é o que temos. Abordarmos as mesmas questões pessoalmente se calhar mostrava que afinal até estamos mais próximos do que o que pensamos no modo de ver as questões.
            Renovo votos da melhor assistência possível para a Senhora sua Mãe.
            Tenha um bom fim de semana.

  2. pela reportagem que vi na TV há casos que nem ao diabo lembra. Apareceu um caso em que tinha mãe num hospital privado porque tem Alzheimer, ora casos como este não é em hospital privado que deve estar mas sim nos cuidados continuados ou lar.E depois os utentes da ADSE vêm contester cortes poderá assim não há sistema que aguente.

    • É evidente que, para situações destas a ADSE tem de estar atenta.
      Como beneficiário deste subsistema, não posso pactuar com este tipo de aproveitamentos. A ADSE não foi criada nem existe para casos destes.
      Contudo, não me adiro muito, porque, não raro, o mesmo vem acontecendo no S. N. S.

  3. Já há muito que digo que a ADSE tem os dias contados. Só não vê quem não quer. Este subsistema deixará de ser sustentável a médio/longo prazo.

  4. Ao ler os posts anteriores só me apraz dizer que este país é de ignorantes ! Estes comentários são absurdos, e são certamente de gente frustrada, que foge às suas responsabilidades e contribuições! Nem sequer sabe o que é cuidar dos familiares, ou dos outros, que nunca passem por isso! Informem-se primeiro antes de vir dizer verborreias para a Internet! Não há paciência ! RIDÍCULO !

  5. Caros comentadores: têm a certeza de que sabem o que é a ADSE, hoje, em 2019 e desde há vários anos? É o mesmo que dizer: acabe-se com os seguros de saúde e vai tudo para o SNS!

      • Não há motivo nenhum para que a ADSE não se possa constituir como uma mútua dos funcionários públicos e funcionar como um seguro de saúde qualquer. Porque é que há-de ter os dias contados? As seguradoras têm os dias contados?

        • Eu explico-lhe.
          – Os novos salários da função pública (os que agora entram são relativamente baixos). Muitos não querem assim perder mais 3,5% dos seus ordenados. De igual modo é quase impossível a um casal de funcionários públicos viverem em Lisboa e Porto (se residirem no centro destas cidades) ao preço a que estão as rendas atualmente. Admitindo que o casal tem um ou dois filhos pouco ou nada sobrará no final do mês. Assim os 3,5% são importantes no orçamento familiar. Como ainda são jovens não tiram grande benefício da ADSE. E mesmo que descontassem, descontariam sobre uma base mais baixa (os salários da função pública são mais baixos em média como resultado do congelamento de carreiras, etc). E não se esqueça que a própria base diminui porque durante muito tempo saiam dois funcionários e entrava um.
          – Grande parte dos beneficiários estão muito envelhecidos e logo necessitados de tratamentos dispendiosos.

          A pirâmide começa a inverter-se e quando se inverter totalmente deixará de ser sustentável. Muitos a necessitar de muitos cuidados e caros; poucos a descontar sem usufruírem (pouco ou nada) e o resultado é um sistema insustentável.

          Pergunta se as seguradoras têm os dias contados. Não, porque esses avaliam o risco e descartam-se à partida de muitas patologias que a pessoa possa ter. Como saberá, os seguros não existem para perder dinheiro, ao contrário da ADSE.

  6. Quem pensa que a ADSE pode funcionar como um lar para idosos é que está enganado. Não percebo como é que estes familiares podem vir a público com uma exigência destas e esperar compreensão.

    • Já alguma vez tratou de alguém ? Alguma vez procurou lares ou foi a um lar? Já tentou a Rede de Cuidados Continuado ? Já se perguntou porque há cada vez mais pessoas abandonadas nos hospitais? Mas qual exigência? 3 ou 4 meses é o máximo que a ADSE comparticipa/comparticipava por ano. Palhaçada quem pensa que sabe tudo ! INFORMEM-SE 1º antes de falar cambada de imbecis desmiolados que falam sempre mal de tudo, olhem por vocês abaixo e pela vossa familia e pelo que fazem e atirem depois pedras !

      • Fartodisto, eu sou trabalhador do privado e tenho a minha mãe doente com Alzheimer internada num lar pago com dinheiro do meu bolso (e não é tão pouco como isso). Nunca o estado me deu sequer qualquer tipo de alternativa. Os lares que há, que são quase inexistentes, só libertam vagas quando os velhotes falecem.
        Agora explique-me lá, porque é que os senhores FP com ADSE merecem ter aquilo que os outros comuns trabalhadores não têm? Acha justo? E não me venha dizer que paga 3.5% do seu salário para isso. Porque eu também quero pagar 3.5% do meu salário se isso me der a possibilidade de ter a minha mãe internada gratuitamente.
        Se o estado deve investir, ou devia se houvesse dinheiro, em alojamentos para idosos? Devia. MAS É PARA TODOS! Não é em exclusivo para os FP.
        Parece que existe uma doença crónica em portugal em que os funcionários públicos tem direito a tudo e os outros que trabalhem…
        Também eu estou farto desta injustiça!

        • Caro desconfiado, aqui compreendo esta sua espécie de revolta, este seu desabafo. E até lhe dou razão quanto à falta de espaços adequados a situações como a que relata.
          Só que, também neste seu comentário, bate na tecla de que os F.P. têm tudo… e até uma ADSE para receber quem esteja na situação da Senhora sua Mãe. Ora isso não é assim, e a prova está nesta notícia.
          É claro que há sempre quem tente aproveitar-se desse subsistema de saúde, para o efeito, mas indevidamente. Por isso esse organismo tem de estar atento.
          Os direitos dos beneficiários da ADSE são os mesmos de qualquer outro cidadão utente do S. N. S.
          Há ou poderá haver, sim, uma ligeira vantagem dos seus beneficiários em relação ao utentes do S. N. S. numa coisa. Essa vantagem reside no menor tempo de espera para uma consulta ou exame. Mas nem sempre isso acontece.
          Desejo a melhor assistência para sua Mãe.

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