Adesão da Finlândia à NATO será um “reforço da solidariedade europeia”, diz Marcelo

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Rodrigo Antunes / Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República lembrou o direto da Finlândia em decidir de forma soberana o seu destino em matéria de defesa e recusou que adesão signifique uma escalada de tensões.

Marcelo Rebelo de Sousa considera positiva a adesão da Finlândia à NATO, vendo na decisão o reflexo do “reforço da solidariedade europeia.” “A Europa não é só a União Europeia, vai além disso. É mais vara a Norte, como é o caso da Finlândia e da Suécia, e dos países a leste. O facto de haver países europeus que realmente integram a União Europeia mas querem integrar a NATO e países europeus que não integram a União Europeia nem a NATO mas querem aproximar-se é um reforço em termos europeus”, apontou.

O chefe de Estado, citado pela TSF, lembrou que a adesão, a confirmar-se, é baseada numa decisão livre e assente nos poderes de um estado soberano capaz de decidir o seu futuro e posicionamento político e militar.

“A confirmar-se essa notícia há um estado que considera melhor para a sua segurança passar a pertencer a uma aliança defensiva que tem como objetivo reforçar a sua segurança. A soberania é o facto de cada país poder, livremente, decidir sobre a sua segurança. É uma opção dos povos. Ou há ou não há soberania“, lembrou.

O Presidente da República recusou também a leitura de que a adesão da Finlândia possa ser encarada como uma provocação à Rússia – tal como já foi defendido pelo Kremlin – e que reforce a ameaça de uma guerra nuclear. “Penso que é pacífico há décadas que o poder nuclear não é dos que se possa utilizar de ânimo leve. Primeiro pelas consequências terríveis para a humanidade e segundo pela dispersão dos poderes nucleares. Abrir a corrida ao nuclear é abrir a corrida para muitos”.

Na sua declaração aos jornalistas, para além de abordar a polémica em torno do acolhimento de refugiados por parte de indivíduos com cidadania russa e apoiantes de Vladimir Putin, Marcelo Rebelo de Sousa falou também da lei de emergência sanitária, que, explicou, a ser aprovada será enviada para o Tribunal Constitucional, de forma a eliminar todas as dúvidas.

“A grande vantagem da lei de emergência sanitária é acabar com as dúvidas que alguns tinham. Não há nada como perguntar ao Tribunal Constitucional se, olhando para esta lei, vê alguma razão de inconstitucionalidade”, apontou.

ZAP //

2 Comments

  1. Marcelo com mais uma tirada cómica para pacóvio acreditar. Não saberá ele que a OTAN é uma entidade militar e política dos EUA com uns “bem mandados” às suas ordens? Basta ver o triste papel que a UE anda a fazer, sempre a reboque das decisões do sr Biden. Os europeus vão pagar bem caro, com um futuro hipotecado e muita perda de competitividade e independência, face aos EUA e ao resto do mundo.

  2. Somente uma neutralidade completa pode salvar a Finlândia. Para onde estamos indo agora? O profeta Daniel escreve: “E [o rei do norte = Rússia desde a segunda metade do século XIX. (Daniel 11:27)] tornará para a sua terra com muitos bens [1945], e o seu coração será contra a santa aliança [a União Soviética introduziu o ateísmo estatal e os crentes foram perseguidos]; e vai agir [isso significa alta atividade no cenário internacional], e voltará para a sua terra [1991-1993. A dissolução da União Soviética e o Pacto de Varsóvia. As tropas russas retornaram a sua terra]. No tempo designado voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto também significa ação militar, grande crise, desintegração da União Europeia e da NATO. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à esfera de influência russa]. E entrará no sul [por causa do conflito étnico (Mateus 24:7)], mas não serão como antes [Geórgia – 2008] ou como mais tarde [Ucrânia – atualmente. Este conflito também não se transformará em uma conflagração global. Isso acontecerá mais tarde], porque os habitantes das costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:28-30a) Desta vez será uma guerra mundial, não só pelo nome. A “poderosa espada” também será usada. (Apocalipse 6:4) Jesus o caracterizou assim: “coisas atemorizantes [φοβητρα] tanto [τε] quanto [και] extraordinárias [σημεια] do [απ] céu [ουρανου], poderosos [μεγαλα] serão [εσται].”
    É precisamente por causa disso haverá tremores significativos ao longo de todo o comprimento e largura das regiões [estrategicamente importantes], e fomes e pestes.
    Muitos dos manuscritos contém as palavras “e geadas” [και χειμωνες].
    A Peshitta Aramaica: “וסתוא רורבא נהוון” – “e haverá grandes geadas”. Nós chamamos isso hoje de “inverno nuclear”. (Lucas 21:11)
    Em Marcos 13:8 também há palavras de Jesus: “e desordens” [και ταραχαι].
    A Peshitta Aramaica: “ושגושיא” – “e confusão” (sobre o estado da ordem pública).
    Este sinal extremamente detalhado se encaixa em apenas uma guerra.
    Mas todas essas coisas serão apenas como as primeiras dores de um parto. (Mateus 24:8)
    Este será um sinal de que o “dia do Senhor” (o período de julgamento) realmente começou. (Apocalipse 1:10; 2 Tessalonicenses 2:2)

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