A Comissão Política do PS aprovou o acordo obtido por António Costa com Bloco de Esquerda, PCP e Verdes com o detalhe de que este entendimento não garante, à priori, a aprovação do Orçamento de Estado de um governo socialista.
O jornal Público apurou que o acordo firmado entre os partidos de Esquerda “não inclui, nos compromissos assumidos a priori, a aprovação dos Orçamentos do Estado de um eventual Governo de iniciativa do PS”.
Isto é o mesmo que dizer que, caso venha a ser governo, António Costa e o seu Executivo terão que negociar, todos os anos, a proposta de Orçamento de Estado com BE, PCP e Verdes.
Um detalhe pertinente, tendo em conta o acordo de coligação firmado entre PSD e CDS-PP que vaticinava a aprovação, à partida, do Orçamento de Estado, entre outras medidas fundamentais.
O acordo entre António Costa e Bloco de Esquerda, Partido Comunista e Verdes recebeu o aval da Comissão Política do PS com 69 votos a favor e 5 votos contra.
Os votos contrários saíram de Álvaro Beleza, João Proença, António Galamba, Eurico Brilhante Dias e Salomé Rafael.
Quanto a Francisco Assis e Sérgio Sousa Pinto, deputados socialistas que se mostraram críticos desta aliança de esquerda, participaram na reunião da Comissão Política a título de convidados e sem direito a voto.
A Comissão Política ainda deu a Costa autorização para avançar com uma moção autónoma de rejeição ao governo.
Esta moção de rejeição deverá ser votada na terça-feira, no fim do debate do programa do governo PSD-CDS/PP que não deverá ser aprovado pela maioria parlamentar de esquerda.
ZAP
Mais facilmente passará um camelo pelo fundo de uma agulha que o Kanekobábá e seus 400 companheiros chegarão ao 2º. ano de mandato…
A decomposição ideológica gera concentração de metano suficiente para nem se poderem vir a ver outra vez!
Estou a vê-lo envolto numa nuvem de metano que você próprio gerou viesv. Olhe que corre risco de asfixia.