Ai vai haver eleições? 10 acontecimentos que ofuscam a campanha

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Secções de voto nas eleições legislativas 2024

Muitos portugueses já nem queriam estas eleições antecipadas. E agora têm ainda mais motivos para estarem distraídos.

O assunto foi puxado, e bem, por Luís Pedro Nunes: o comentador político avisou que estão a acontecer muitos eventos que estão a “abafar” a campanha eleitoral.

Muitos portugueses já nem queriam estas eleições antecipadas, que vão decorrer no próximo domingo, dia 18 de Maio. E agora têm ainda mais motivos para estarem distraídos.

Luís destacou: o apagão, o conclave, o caso Nininho Vaz Maia e o futebol.

Até podemos acrescentar outros acontecimentos recentes – ou que ainda vão acontecer.

Se recuarmos aos momentos pré-campanha oficial, ainda no meio dos debates na televisão, morreu o Papa Francisco no dia 21 de Abril.

Já em Maio, com a campanha já nas ruas, as tensões entre Índia e Paquistão aumentaram (entretanto acalmaram).

Nesta semana, a três dias das eleições, parece que Vladimir Putin e Volodymyr Zelenskyy vão finalmente encontrar-se pessoalmente, para tentarem negociar o fim da guerra na Ucrânia.

Nestes “entretantos”, o mundo continua atento às tarifas impostas pelos EUA e as consequentes respostas.

Na noite anterior às eleições, além dos adeptos de futebol que vão celebrar (seja o título, a qualificação europeia ou a manutenção), também se realiza a final do Festival Eurovisão da Canção. Quem ficar a ver mesmo até ao fim – ou seja, até de madrugada – e quem celebrar vitórias futebolísticas na rua, tem mais uma desculpa para não ir votar; vai estar cansado, não sai de casa.

Para fechar, esta semana é a grande semana do ano para os peregrinos de Fátima, por causa de 13 de Maio. Há quem fique por Fátima mesmo depois desta terça-feira, e pode nem voltar a casa a tempo das eleições.

E mais: vários destes eventos “abafaram este estilo de campanha, que é documentar acontecimentos noticiosos em barulho de arruadas”, analisa Luís Pedro Nunes na SIC Notícias.

No ano passado foi o mesmo: “Ambiente de cacofonia, até se torna difícil acompanhar”, lamentou o comentador.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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