Em 1954, um grupo de arqueólogos egípcios descobriu um achado intrigante: vigas de madeira que pareciam ter sido cuidadosamente removidas num poço perto da base da Grande Pirâmide de Gizé.
A Grande Pirâmide de Gizé, também conhecida como a Pirâmide de Quéops (ou Khufu), é a mais antiga e maior das três pirâmides do complexo em Gizé do Egito. Foi outrora a mais antiga das Sete Maravilhas do Mundo Antigo – e agora é a única que resta. O segredo de como foi construída tem deixado os arqueólogos e cientistas perplexos.
No entanto, podemos estar finalmente no limiar da resolução deste mistério. Durante o documentário “Grande Pirâmide do Egito: a Nova Evidência” do Channel 4, foi revelado como os arqueólogos estão a começar a aprender mais sobre esta antiga civilização.
O documentário de 2019 afirmou o seguinte: “A obtenção das 170 mil toneladas de calcário de alta qualidade para revestir a pirâmide foi o maior desafio de Khufu.” De acordo com o documentário, só podiam ser extraídas de pedreiras distantes num lugar chamado Tora. “Nunca ninguém soube ao certo quanta pedra foi trazida para Gizé para completar a construção em pouco mais de um quarto de século.”
A série fez referência a um achado feito por uma equipa de arqueólogos em 1954. Mas agora novas evidências estão a revelar que Khufu apenas pôde ter conseguido isso com uma frota de barcos especialmente construídos e marinheiros altamente treinados.
Num poço perto da base da pirâmide, um grupo de cientistas egípcios descobriu uma série de vigas de madeira cuidadosamente desmontadas. Na época, a descoberta pouco fez para iluminar os segredos da pirâmide.
Entretanto, os avanços modernos na tecnologia permitiram que os cientistas determinassem que as vigas eram os restos de um barco desmontado. O documentário acrescentou: “Hoje, ao pé da pirâmide, um achado único está a iluminar essa teoria”. Os pedaços de madeira são na verdade um barco desmontado — um navio cerimonial que Khufu comandaria na vida após a morte.
O achado oferece aos investigadores uma visão única sobre as embarcações que estavam em uso naquele período de tempo. Eissa Zidan, que supervisionou o projeto, acredita que este barco particular pode ter pertencido ao próprio grande faraó. “De acordo com a nossa análise, este é um resultado de 2.600 a.C.”, disse.
“Este é o mesmo período das pirâmides de Khufu, por isso sabemos que é o barco do rei Khufu”, disse Zidan, acrescentando que este é atualmente o projeto arqueológico número um, não só no Egito, mas no mundo.
Noutros achados recentes, arqueólogos descobriram estátuas excecionalmente bem preservadas e sarcófagos feitos de calcário de alta qualidade num cemitério recém-descoberto perto das pirâmides de Gizé. De acordo com os estudiosos, um dos túmulos mais antigos remonta a 2.500 a.C.
De acordo com as inscrições, o túmulo antigo contém os restos mumificados de dois homens — um sacerdote e um funcionário — que alegadamente viveram na época dos construtores das primeiras pirâmides. A maioria dos historiadores acredita que a Grande Pirâmide de Gizé foi construída durante um período de mais de 20 anos para o faraó Khufu, que foi enterrado numa tumba no seu interior.
Algo que sempre deixou os leigos e os cientistas perplexos é como uma antiga civilização que data de cerca de 2500 a.C. foi capaz de transportar seis milhões de toneladas de blocos de pedra para o local e montá-los para produzir uma estrutura grandiosa.
ZAP // Sputnik News
Com toda a consideração: Creio que o “Channel 4” não tem tradução para “Canal 4”, pois trata-se de um nome de marca. Channel 4 é Channel 4, em qualquer língua.
Outra questão é “descobriu um achado”, é um pleonasmo. Ou descobriu, ou fez um achado… Mas “descobriu um achado” sería no caso de alguém descobrir que outro alguém fez um achado. Não é o caso aqui.
Parabéns pela intervenção em defesa da língua portuguesa ser utilizada corretamente! Sou revisora de textos e fico horrorizada com tanto descaso pela nossa língua que se verifica na internet!!
Caro Miguel,
Obrigado pelos seus reparos.
Efectivamente, “Channel 4” não deve ser traduzido.
Quanto a descobrir um achado (arqueológico), já não temos a certeza de que se trate de um pleonasmo.
No contexto da arqueologia, “achado (arqueológico)” não é o particípio passado do verbo “achar”, é um substantivo. Parece-nos equivalente a dizer “descobriu um *tesouro* arqueológico” (o que não é um pleonasmo), mas também equivalente a dizer o pleonasmo óbvio “descobriu uma descoberta arqueológica”.
Esta mídia miúdos faz grandes esforços para que as verdades sobre a história oculta do Egito não apareça
A grande pirâmide é um enigma a ser decifrado.O mistério Não é somente o transporte de muitas toneladas mas o corte e o alinhamento são incompreensiveis.A construção e muito mais antiga que as outras.Minha teoria é que a terra tinha outra realidade gravitacional.
Gilberto, as pirâmides, inclusive a Esfinge e o templo de Abydos são muito mais antigos do que aquilo que nos querem fazer crer.
Aconselho toda a gente a ver a análise histórica e geológica que estes dois pesquisadores fazem, podem ir ao youtube, Graham Hancock e Brien Foerster. Depois tirem as vossas próprias conclusões.
Realidade gravitacional ???
Andas a ver muitos filmes ! 🙁
Muito intrigante não só a reportagem como os comentários…
Pqp!! Achava q tinham finalmente achado os ETs!!
Na época de Khufu, a pirâmide já estava ali há milênios. Existe uma estela onde o próprio Khufu afirma isso.
Verdade, incrível como um simples barco desmontado já chegam a conclusão que foram transportadas X quantidade de pedras, etc, etc…. A história do Egito remonta mais de de 10.000 anos, nem ao menos a de Jesus com pouco mais de 2.000 anos se tem certeza de tudo e isso porque tem a Bíblia, Alcorão dentre outros livros. Egito, eterno mistério da humanidade.
A Pedreira devia ser lá perto, só que gastaram a pedra toda nas pirâmides e o resto foi coberto de areia durante milhares de anos. Quanto mais simples a solução mais difícil o problema.