O Parque das Nações recebe 70 mil visitante até quarta feira na 16ª edição do Web Summit, que reúne centenas de oradores para refletir sobre o futuro da tecnologia e da IA.
São 4 dias, mil oradores e visitantes de 160 países que chegam hoje à capital para discutir temas como o papel da União Europeia e do Estado na regulamentação da Inteligência Artificial, principal tópico sobre o qual esta edição se debruça.
Paddy Cosgrave, empresário irlandês e fundador do evento, regressa à liderança do Web Summit 2024, a que o jornal Politico se chegou mesmo a referir como “a principal conferência tecnológica do mundo”, após ter-se demitido ao ser altamente criticado por condenar o apoio ocidental à resposta militar de Israel.
Na altura, Cosgrave criticou a postura de Israel nesta guerra, o que valeu críticas de vários líderes mundiais e o boicote de Israel àquele evento.
A polémica já passou, e o evento regressa mais forte do que nunca.
Este ano, o evento bateu o recorde do número de startups que marcam presença em Lisboa: cerca de 3 mil, provenientes de todo o mundo (e 125 de Portugal). De 16 edições, esta é a nona vez que o Web Summit tem lugar em Portugal.
Alguns dos nomes internacionais que visitam a capital portuguesa são Brad Smith, presidente da Microsoft, o artista norte-americano Pharrell Williams e a diretora-executiva do Bumble, Lidiane Jones, ou ainda vários comissários da União Europeia.
Mas também vários portugueses, desde Luís Montenegro e membros do governo a Cristina Ferreira ou o CEO da Unbabel, Vasco Pedro, marcam presença no evento.
De acordo com o Jornal de Notícias, a Câmara de Lisboa aprovou a aplicação de quatro milhões de euros no projeto, de um total pedido de 7,067 milhões, para garantir espaços e serviços complementares à realização do evento, que decorre até sexta feira.