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A Lilium testou o seu táxi voador de quinta geração — com direito a vídeo e som

Empresa alemã quer tornar-se uma referência do transporte aéreo de nova geração, pelo que se tem esforçado por responder a todos os pedidos e solicitações de melhorias enviadas por possíveis compradores.

O modelo eVTOL da empresa Lilium é, de acordo com os seus responsáveis que assim o apresentam, diferente de tudo o que existe no mundo dos táxis voadores. Isto porque, na sua estrutura, estão implementados 36 ventiladores com pequenas condutas no lugar dos tradicionais rotores mais abertos — uma opção que acarreta vantagens e desvantagens.

Primeiramente, os ventiladores mais pequenos parecem oferecer uma eficiência mais pequena no que a empresa mãe denomina de voos mais abertos. Contrariamente, criam menos arrasto — comparativamente com os rotores maiores — em voos abertos, o que permite uma melhoria, consequentemente, na eficiência durante os voos mais longos.

Para além destas características mais técnicas, a Lilium já avançou que será capaz de aumentar a capacidade destas aeronaves para 15 lugares ou mais, sem que estas percam a capacidade de aterrar em heliportos standard.

Outro dos objetivos (e preocupações) será diminuir o volume de poluição sonora emitida, por exemplo, através de tratamentos acústicos de vanguarda, o que os colocaria em vantagem face às aeronaves da concorrência que se alimentam através de grandes rotores, mas também melhoraria a qualidade de vida dos que moram nas imediações dos referidos heliportos.

Esta semana, a empresa aeroespacial alemã lançou um vídeo de um voo de demonstração do seu mais recente protótipo com áudio incluído — o que não permite avaliar a qualidade do som emitido, mas não a quantidade, já que não são apresentadas, por exemplo, medições de decibéis ou um meio de comparação.

Tal como nota o site News Atlas, o mais recente projeto da empresa alemã produz um ruído muito mais elevado do que o seu irmão mais velho, o Joby S4, também produzido pela eVTOL. Algo que era já expectável, uma vez que os pequenos ventiladores terão de girar mais depressa para gerar o mesmo impulso com menos área arrastada.

As dúvidas instalam-se por não se saber qual o equipamento usado pela empresa durante as filmagens para captar o som emitido pela aeronave, mas também o de captação de imagem e até edição, o que poderá adulterar a realidade. Este fator será determinante para a aceitação dos dispositivos por parte da população, já que a eVTOL insiste em vendê-lo como o “veículo do futuro”.

ZAP //

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