Um relatório sobre direitos e liberdades, publicado esta quinta-feira pela Freedom House, concluiu que “o regime autoritário da China está a trabalhar para minar a democracia no estrangeiro, interferindo em eleições”.
20% da população mundial (52 países) viu os seus direitos políticos e liberdades civis deteriorarem-se em 2023.
Um relatório da Freedom House, divulgado esta quinta-feira, deu vários exemplos de como a China “mina” a democracia no estrangeiro.
As recentes eleições presidenciais em Taiwan, por exemplo, decorreram sob a sombra da estratégia de “três guerras” de Pequim e que incluiu esforços para influenciar a opinião pública.
São citados relatos de meios de comunicação a denunciaro reuniões convocadas pelo Partido Comunista Chinês (PCC) sobre a “necessidade de métodos eficazes, mas encobertos, de influenciar as eleições em Taiwan”.
Durante a campanha eleitoral, Pequim “emitiu mensagens, baseou-se na desinformação e utilizou exercícios militares para enquadrar as eleições para os eleitores taiwaneses como uma escolha entre a guerra e a paz”, porém, registou-se uma “campanha competitiva e o Partido Democrático Progressista (DPP) do governo manteve a presidência”.
Segundo o documento, a China, em paralelo com outros países, também terá interferido nas eleições federais do Canadá de 2019 e 2021, o que será objeto de um inquérito público.
Por seu turno, nos Estados Unidos da América, o Departamento de Justiça acusou responsáveis chineses de assediarem um ex-dissidente chinês que concorreu ao Congresso em 2022.
A China é citada também no âmbito na retirada de direitos políticos, mesmo sem a “violência da guerra”, notando-se que em Hong Kong, o Partido Comunista Chinês “eliminou despudoradamente a política de longa data ‘um país, dois sistemas’, ao abrigo da qual o território gozava de uma série de direitos negados na China continental, incluindo eleições semidemocráticas”.
A Lei de Segurança Nacional de 2020 “restringe” a atividade política a favor dos candidatos pró-Pequim, proibiu partidos da oposição, levou à prisão de ativistas pró-democracia e a uma repressão agressiva da dissidência, segundo o mesmo relatório, que exemplifica com o julgamento simulado de Jimmy Lai, ativista pró-democracia e empresário de media.
As alterações que permitiram eliminar a maioria dos lugares eleitos diretamente no Conselho Distrital, “encerraram uma das últimas vias para a representação democrática em Hong Kong”, é outro dos exemplos dados sobre a consolidação do controlo de Pequim e que contribuíram “para um dos maiores declínios de liberdade em 10 anos a nível mundial”.
Já no Tibete, o PCC “defende agressivamente” o seu monopólio do poder político e qualquer expressão de apoio à autodeterminação é severamente punida e tem desenvolvido ações para apagar a identidade tibetana, pelo que o Tibete “é um dos lugares menos livres do mundo, com uma pontuação agregada ainda inferior à da China”.
ZAP // Lusa
Chineses malvados que minam a nossa democracia, onde os nossos políticos são honestos, e se esforçam por suprir as necessidades da população, onde a imprensa é imparcial, onde o sol brilha e ninguém passa fome ou frio, os passarinhos cantam, e todos somos felizes.
E novidades?
Os EUA não têm feito outra coisa nos últimos 100 anos. Está visto que não dura sempre e que outro s países haviam de tomar o relevo. Quem melhores meios económicos tem , melhor máquina de propaganda consegue. A partir de aí é só dar corda ao monstro.
Lá vêm os simpatizantes comunas a justificar o injustificável e a realizar comparações tão absurdas que a sua mente de servos amestrados e pouco dotada de inteligência é capaz de produzir! A natureza servil desta gente nem repara que se há problemas no Ocidente é devido, precisamente à interferência desonesta e criminosa de regimes como o Chinês! Isto já dura há décadas, não é de hoje. O que hoje acontece é que as massas estão permeáveis à mentira e aos abusos como nunca estiveram antes. Não é por acidente que as democracias têm sido minadas, basta verificar como os agentes ao serviço destes regimes depressa se levantam em defesa de tais aberrações politico e sociais que tanto mal têm dado a este pobre mundo! Não uma notícia critica a tais regimes, que escape a estas aves de rapina!
Os EUA são os que mais Países Invadem , são os que mais chacinam em Busca de roubar Petróleo e outras riquezas aos Países , muito se fala da china mas se forem os EUA a fazer o mesmo ai já se pode aceitar…oh gente Hipócrita
Interferir em eleições estrangeiras é uma nova forma de guerra por outras vias. No século passado, a China apoiava grupos guerrilheiros comunistas (independentistas ou simplesmente anto-americanos) (Indochina, África), agora usa métodos mais sofisticados. Além disso, controla e reprime minorias dentro do seu próprio território (Uigures, Tibetanos).