O PSD coloca-se do lado do PS na questão da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), votando favoravelmente uma proposta socialista considerada vital pelo novo governo.
Uma fonte parlamentar do PSD confirmou o voto favorável do partido na proposta do PS, que reduz para metade a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) sobre as pensões mais elevadas, conforme declarações à Lusa divulgadas pelo Jornal de Notícias, salientando que é uma questão de “convicção”.
Os sociais-democratas tinham já defendido medidas semelhantes para a CES e por isso “não vão criar um obstáculo”, salienta a mesma fonte.
Esta ideia surge um pouco em contraponto com as declarações de Passos Coelho que assumiu que não estava disposto a facilitar em nada a vida a António Costa, chegando a dizer que, caso o novo governo precisasse de votos da direita, deveria demitir-se.
Também o CDS defende os mesmos princípios quanto à CES, votando igualmente ao lado do PS esta matéria.
Há assim, um consenso alargado no Parlamento, relativamente a esta questão, com a proposta aprovada com votos da direita e da esquerda.
Em termos concretos, a proposta socialista para a CES prevê uma redução para metade, determinando que, em 2016, as pensões com valores entre os 4611,42 euros e os 7126,74 euros paguem 7,5%, enquanto as superiores paguem 20%.
Em 2017, a CES é suspensa.
Funcionários públicos vão ganhar mais a partir de Março
A eliminação faseada dos cortes salariais na Função Pública foi também aprovada no Parlamento, nesta sexta-feira, com os votos da Esquerda. PSD e CDS votaram contra.
Havia dúvidas quanto à posição do PCP, mas os comunistas aprovaram a proposta socialista que prevê a devolução faseada dos salários da função pública, em quatro fases, ao longo de 2016.
As novas regras da sobretaxa foram também aprovadas com votos favoráveis dos partidos da Esquerda e votos contra do PSD e do CDS.
ZAP
António Costa 1ª decisão – assegurar nos seus bolsos e dos seus amigos as pensões determinadas no passado imoralmente, assabarcando as poupanças no estado , poupanças ou dinheiro obtido a partir do suor dos trabalhadores nestes 4 anos de sacrifícios. Costa deveria primeiro criar condições para fazer dinheiro e depois é que dividiria as poupanças. O ministro do trabalho lançou o rendimento minímo , mas isso são uns rebuçaditos para enganar os mais vulneráveis, convecê-los a dar o voto a Costa, mas Costa deveria era criar condições para que as pessoas tenham uma vida com dignidade. Costa está a enganar os portugueses. Costa está devagarinho devagarinho a chupar as poupanças destes 4 anos e a distribui-las por ele e seus amigos e o mais caricato é que Jerónimo e Catarina são coniventes com Costa e não se aperceberam do quanto não vão ganhar.
“O primeiro – ministro Pedro Passos Coelho, com o líder do PS, António Costa”. Custa a acreditar mas é verdade. Para a (o) ZAP, o EX primeiro – ministro ainda se mantém em funções e o A. Costa ainda deve ser o líder da oposição. Só falta publicar, que mesmo depois da coligação PSD / CDS ter acabado, o Portas ainda é vice primeiro – ministro…
Se continuarem a “bater na mesma tecla” , porque já não é a primeira vez, ainda acabam por convencer alguém que é mesmo assim.
Atão mas… mas… na semana passada não iam votar contra tudo o que este governo, “ilegítimo” liderado por um “chefe-do-governo-primeiro-ministro-vírgula” apelidado de vários epítetos infamantes, propusesse? Ou será que já estão a ver que, desta vez não conseguiram vigarizar o povinho com as suas balelas histéricas e malcriadas?