Um tribunal distrital do estado da Flórida, nos Estados Unidos, rejeitou uma acção judicial contra uma loja de armas que se recusou a vender os seus produtos a muçulmanos.
A acção foi apresentada em julho pelo CAIR, Conselho de Relações Islâmicas Americanas, contra Andrew Hallinan, dono da Florida Gun Supply, uma loja de armas.
A acção foi intentada depois de Hallinan ter publicado um vídeo no Facebook onde declara que a sua loja era uma “zona livre de muçulmanos“.
A juíza responsável pelo processo, Beth Bloom, considerou a acção improcedente, alegando que o seu autor não tinha conseguido “fazer prova dos danos causados pela política da loja”.
Hassan Shibly, director executivo do CAIR, argumenta que o vendedor violou a Lei dos Direitos Civis, ao ferir a liberdade dos clientes, discriminando-os com base na sua religião.
“Os muçulmanos americanos têm o direito de procurar e comprar armas, ter aulas de segurança armada e disparar sem serem discriminados”, disse Shibly, citado pela Sputnik News.
O proprietário da loja de armas, por seu turno, explicou ao WND que se recusa a “equipar o próximo terrorista tipo-Paris com armas perigosas”.
“O meu objectivo é mudar a América – com uma arma de cada vez”, diz Andrew Hallinan.
“Ninguém está a defender a América, portanto defenderei eu”, explica o dono da Florida Gun Supply.
O direito dos norte-americanos a comprar e portar armas para defesa pessoal está consagrado na famosa Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos.
Em janeiro de 2010, o Supremo Tribunal dos EUA anulou uma lei que proibia o porte de armas em Chicago.
O ano passado, a justiça federal obrigou o Estado do Illinois a permitir que os seus cidadãos usassem armas escondidas. O Illinois era o único estado que ainda proibia essa prática.
E também o ano passado, um juiz federal declarou inconstitucional uma ordem municipal de Chicago, que proibia a venda e porte de armas de fogo na cidade, uma das mais violentas do país.
Nos EUA, entrar numa loja e comprar uma arma é um direito, protegido pela Constituição, de todos os cidadãos norte-americanos. Ou quase todos.
ZAP
Concordo… A capacidade de matar alguém deve estar do lado dos verdadeiros americanos. (sarcasmo…). É por isso que os tiroteios que têm acontecido em escolas dos EUA têm sido sempre realizados por “muçulmanos”… Sinceramente!
A maioria dos americanos não consegue viver sem a paranoia do ódio ou discriminação. Primeiro foram os indios, depois os pretos, depois os comunistas, agora os muçulmanos, e quem sabe o que virá a seguir…
Land of The Free, Home of The Brave!…
Coitados…
Olha para ti antes de chamar coitados aos outros, coitado de ti, quem te dera.
Uma vez cowboys, cowboys para sempre. Enquanto na Europa o uso de armas, desde o século XVIII, se foi restringindo às forças policiais e militares, os EUA mantêm este costume revelador de grande atraso civilizacional. Mas como são fortes mandam no mundo e o mundo é o que se vê todos os dias. Impiedoso e gerido pela ganância de lucro e de poder.
E as armas nas mãos dos outros já não matam? Francamente o ser humano está infestado de mentalidades muito mesquinhas e os U.S.A. país desenvolvido industrialmente parece muito atrasado culturalmente, pelo menos uma grande percentagem da população!.