Dia 21 de outubro de 2015, deveria ser um dia normal. O que acontece é que este dia, por coincidência, é o dia em que Doc e Marty McFly, personagens fictícias no filme “Regresso ao Futuro 2” tinham escolhido para visitar… em 1989.
21 de outubro de 2015 às 16h29. É exactamente essa a data e hora que aparece no painel do DeLorean no filme “Regresso ao Futuro 2”, no qual as personagens de Marty McFly e Doc Emmett Brown acabam por calhar.
O filme, produzido em 1989, é a sequela do aclamado “Regresso ao Futuro” de 1985. A saga deu-se por completa com o lançamento do último volume, no ano seguinte. A trilogia muito aclamada foi realizada por Robert Zemeckis e foi inclusivamente premiada com um Óscar, para o primeiro filme.
As personagens principais de Marty McFly e do Dr. Emmett Brown, interpretados por Michael J. Fox e Christopher Lloyd, viajam pelo tempo num DeLorean, um carro adaptado por “Doc” para o efeito. Aí, metem-se em aventuras para tentar regressar ao seu próprio presente sem prejudicar nada.
A icónica trilogia está gravada na memória de todos e, por isso, despertou-se esta quarta-feira, na chegada do mítico dia, uma enorme onda de saudosismo. Um pouco por todo o lado veem-se tributos e referências a este dia.
A parte mais interessante é analisar a forma como o futuro era visto pelos criadores da trilogia em 1989. Como era de esperar, o futuro é bem diferente daquilo que Zemeckis e os seus escritores tinham pensado.
Mesmo assim, por mais estranho que possa parecer, também houve bastantes aspetos em que o filme conseguiu acertar. Destas, destacam-se a capacidade de videochamada, assim como a existência de filmes em 3D.
Além dessas, também há semelhanças com aspetos do filme que, embora não sejam completamente idênticas, são bastante parecidas, como a presença de tablets – presentes para assinar uma petição no filme – os drones, que não são automatados ou os “óculos telefónicos” usados por Marlene McFly no filme, que são parecidos com os Google Glass.
Mas é verdade que há outras coisas que também simplesmente não estão presentes no nosso dia-a-dia: os “hoverboards” (pranchas flutuantes) ou os “humidificadores” de comida que, embora já existam na realidade, não funcionam como no filme e se encontram ainda assim em desenvolvimento. A Nike está também a tentar desenvolver sapatilhas com atacadores automáticos iguais aos demonstrados no filme.
Apesar disso, um pouco por todo o mundo, as pessoas – e as marcas – estão a celebrar a ocasião e recordar com carinho o filme lançado há 26 anos. O jornal americano “USA Today”, por exemplo, lançou esta quarta-feira como capa uma igual à versão que pode ser vista no filme, tendo inclusive a mesma notícia de destaque.
Já a aclamada sala de espetáculos Radio City Hall também preparou dois dias de concertos da banda sonora do filme. A Pepsi também contribuiu ao lançar uma garrafa de edição limitada igual à que estava representada nesse filme. O próprio Facebook destaca a curiosidade do dia na caixa de texto disponível para criar um post.