A Força na Nova Zelândia não foi suficiente para evitar que os Jedi tenham que pagar impostos como qualquer outro cidadão. O Ministério da Administração Interna do país negou à Sociedade Jedi da Nova Zelândia o pedido de que fosse reconhecida como “entidade religiosa caritativa”, com as vantagens fiscais que tal acarretaria.
A Sociedade Jedi da Nova Zelândia foi fundada em 2014 com o objectivo de “agir como guardiã da paz” e manter uma “apertada vigilância sobre os agentes do lado negro da Força”.
Além de “proteger a galáxia“, a Sociedade Jedi anunciou que tencionava promover a religião Jedi, construir um templo no país e aumentar o número de fiéis Jedi na Nova Zelândia.
Mas estes nobres objectivos não foram suficientes para convencer as “forças imperialistas” da Administração Interna neozelandesa a conceder à organização o estatuto pretendido.
Segundo o Stuff, o Gabinete de Serviços de Caridade da AI considerou que a sociedade “não seguia uma religião” nem “promovia a melhoria de ideais morais ou espirituais”.
O organismo estatal neozelandês concluiu especificvamente que o Jedeísmo não é suficientemente “estruturado, convincente ou sério” para que possa ser considerado uma organização religiosa – e portanto, os seus membros não são elegíveis para uma isenção fiscal ao abrigo dos benefícios aplicáveis às religiões.
Em reacção à decisão do Gabinete de Serviços de Caridade, Anthony Bremner, membro do Conselho da Sociedade Jedi Neozelandesa, declarou que a sociedade iria “ter em consideração os comentários” do organismo, efectuar algumas alterações e apresentar novo pedido “num futuro próximo”.
“Não ter conseguido o estatuto de Instituição de Caridade é uma desilusão para quem não tiver treino Jedi”, diz Bremner.
“Mas desilusão é uma coisa que não assiste a um Cavaleiro Jedi“, acrescentou.
Apesar de este episódio parecer insólito, a realidade é que o Jedeísmo, baseado no ideário da saga Star Wars de George Lucas, tem registado um crescimento global significativo em todo o mundo.
O fenómeno ganhou importância depois de em 2001 uma campanha informal nos EUA e Reino Unido ter instado todos os “fieis” a declarar-se Jedi nos recenseamentos em curso nos dois países.
Em 2011, o censo neozelandês identificou 19.089 fieis Jedi, mas apesar de este número suplantar o de religiões reconhecidas no país – onde por exemplo a Igreja da Cientologia tem apenas 315 devotos – as autoridades ainda não reconhecem o Jedeísmo como uma religião.
Na Nova Zelândia, os cavaleiros Sith parecem ter para já mais Força que os Jedi. E pagam menos impostos.
AJB, ZAP
Ò “AJB”…
desiluZão ??????? COM Z????? A SÉRIO??????
ai mãe…
Ai que desilusão. Devia ter escrito desapontamento.
Obrigado pelo reparo.
O MUNDO ESTÁ LOUCO
“…convencer as forças imperialistas da Administração Interna neozelandesa…” Quem diz?
Novos cães de fila… O povo tende a arrebanhar-se por natureza
Caro Bordão,
“Forças imperialistas” é uma referência ao “Império” do universo Star Wars. Devia estar entre aspas.
Corrigido, obrigado.
Mas essa gente está completamente louca???
(A Sociedade Jedi da Nova Zelândia foi fundada em 2014 com o objectivo de “agir como guardiã da paz” e manter uma “apertada vigilância sobre os agentes do lado negro da Força”).
(Além de “proteger a galáxia“, a Sociedade Jedi anunciou que tencionava promover a religião Jedi, construir um templo no país e aumentar o número de fiéis Jedi na Nova Zelândia).
Ganhem juízo, deixem de ser parvos !!!