O voto aos 16 anos foi defendido esta segunda-feira pela porta-voz do BE, Catarina Martins, considerando que se com esta idade os jovens podem assumir responsabilidades como trabalhar e pagar impostos devem ter o poder de escolher.
O dia de campanha do Bloco de Esquerda começou esta segunda-feira com uma visita à Escola Profissional de Hotelaria de Fátima, onde depois de uma roteiro pelas instalações – durante o qual pôde ver os alunos em ação quer nas aulas práticas, quer nas aulas teóricas -, Catarina Martins falou para uma plateia de jovens que, apesar de inicialmente tímidos, acabaram por fazer diversas perguntas à bloquista.
“Aos 16 anos as pessoas podem começar a trabalhar, podem pagar impostos, se cometerem um crime são presas e podem até ser mobilizadas para a tropa. E, portanto, quem pode assumir tantas responsabilidades tem de poder escolher, tem de poder votar e é por isso que o Bloco de Esquerda tem defendido o voto aos 16 anos“, defendeu.
Conforme se lê no manifesto para as eleições de legislativas de 4 de outubro, o BE quer o alargamento do voto aos cidadãos estrangeiros vivendo há mais de três anos em Portugal e aos cidadãos a partir dos 16 anos de idade, que têm já responsabilidade laboral, penal e fiscal.
Aos jornalistas, Catarina Martins explicou que “nas campanhas eleitorais se fala muito dos jovens” e que o BE não é exceção nesse tema, sendo por isso “bom ouvi-los”, porque “quem tem hoje 16 anos está a olhar para o futuro”.
“E é isso que fizemos aqui hoje e vemos como as perguntas que colocam são perguntas determinantes para o futuro, sejam os problemas do emprego e do salário, sejam a preocupação que têm com a pensão dos seus pais e dos seus avós que também a ouvimos, sejam as preocupações ambientais”, explicou.
Dentro do auditório, quando Catarina Martins preferiu abrir as intervenções aos alunos para mais do que poder falar, ouvir, para além de um mais destemido que quis manifestar a preocupação com o impacto ambiental das barragens, foi precisa a ajuda do diretor para quebrar a habitual vergonha nestas situações, exponenciada pela presença de muitos jornalistas na sala.
Passado o medo inicial, quer durante a sessão de esclarecimento, quer depois das palmas que marcaram o final, os alunos questionaram diretamente a líder bloquista sobre temas como desemprego, refugiados, impostos, setor do turismo, pensões, emigração e liberalização da canábis, tendo Catarina Martins respondido a todas estas preocupações.
Durante a visita que antecedeu a palestra, o cabeça de lista do BE por Santarém, Carlos Matias, mostrou-se visivelmente satisfeito pelo percurso ser sempre para a esquerda, tendo o diretor da escola, Francisco Vieira, apresentado o “sonho” já no papel que é a construção das novas instalações que permitam acolher os alunos ainda em melhores condições e não recusar as cerca de 100 pessoas que todos os anos se candidatam e ficam de fora.
/Lusa
pensando bem tb concordo….. e se pode votar aos 16 anos …….podem ser eleitos aos 16 anos, sera que isto não tem algo de incostitucuiinal? ou o bloco resolve tudo a moda da china comunista? quem pode manda!!!
é triste ver miúdas giras com dentes já podres pelo consumo de droga, ver rapaziada que poderia ser o enlevo dos pais ficarem refém da droga pesada e da droga destes blocos que apenas existem para tentar implodir o sistema social vigente……… e estas meliantes de olhos verdes ainda tem o descaramento de pedir a despenalização. eu acho que um deputado de 16 anos ou uma deputada ate tinha graça se não fosse o fraco exemplo dado por quem devia ter mais senso e honestidade politica.