O Ministério da Educação vai disponibilizar um montante adicional de quatro milhões de euros para corrigir a perda de verbas do ensino artístico em algumas regiões, anunciou esta segunda-feira o ministro da Educação.
Em conferência de imprensa, Nuno Crato disse que a atribuição desta verba vai ser ainda alvo de análise com as associações representativas do setor, nomeadamente a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) e a Ensemble.
O ministro e o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, Fernando Egídio Reis, estiveram reunidos com a AEEP e representantes das Escolas Artísticas, para analisarem os resultados do Concurso do Ensino Artístico.
No final do encontro, Nuno Crato defendeu que o ensino artístico tem hoje regras de financiamento mais transparentes e estáveis, mas reconheceu que algumas mudanças acabaram por ter “um efeito indesejado” em determinadas regiões.
“Foi apresentado um volume de queixas superior ao expectável. Temos de dialogar com as pessoas e fazer este esforço adicional, por isso teve de se encontrar esta verba”, declarou.
Nuno Crato reiterou que o montante global de financiamento se manteve este ano nos 55 milhões de euros, que agora passam a ser assegurados na totalidade pelo Orçamento do Estado, quando anteriormente havia ofertas sustentadas por fundos comunitários nas regiões de convergência (Norte, Centro e Alentejo).
De acordo com o ministro, a uniformização de critérios no financiamento beneficiou quase 85% dos alunos mas, em alguns casos, houve “uma ligeira redução” dos valores praticados nas regiões já anteriormente cobertas pelo Orçamento do Estado.
Nuno Crato referiu que após a publicação dos resultados provisórios do concurso, e estando ainda a decorrer a fase de avaliação dos recursos, algumas escolas e muitas famílias das regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve “manifestaram apreensão pela possível diminuição” do financiamento.
“O Ministério da Educação é sensível às preocupações manifestadas”, declarou Nuno Crato.
Neste sentido, decidiu disponibilizar uma verba adicional que, segundo o ministro, permitirá que em cada região “o valor total de financiamento não seja reduzido”.
/Lusa
navegação à vista !!!!
É tempo de eleições……..
O conteúdo não li… Critico apenas o título… “Dá”? Ninguém dá nada a ninguém, muito menos quando diz respeito ao nosso dinheiro, como contribuintes! Mas a palavra vende mais…
Quando se gere dinheiro que não há, a ginástica de alocar verbas “para corrigir a perda de verbas do ensino artístico em algumas regiões” nada mais é que “esticar a perna à medida do lençol!
…Talvez devido à confirmação do excedente da balança comercial portuguesa, que num mês só duplicou relativamente ao 1º semestre tendo chegado aos 1 481 Milhões (julho) devido ao turismo que cresceu cerca de 12,3% – 3 vezes mais do que a média mundial – 4,3% (A europeia – 2,7%). Finalmente uma política concertada do turismo – SIC Notícias-Boletim estatístico do Banco de portugal
Não sejamos miserabilistas…