O caçador que matou um jaguar na floresta amazónica do Equador foi condenado a seis meses de prisão, anunciaram esta sexta-feira dirigentes do país sul-americano, num caso que faz lembrar o abate do leão Cecil no Zimbabué.
O Ministério do Ambiente equatoriano informou hoje que o caçador colocou uma fotografia do animal morto na rede social Facebook.
O homem, identificado como Luis Alfredo O., admitiu ter “alvejado e matado o jaguar, levando-o para a sua casa e distribuindo a carne aos vizinhos”.
O governo do Equador em 2008 impôs uma legislação estrita para proteger espécies protegidas, incluindo o jaguar.
A pele do animal foi confiscada pelas autoridades.
Inicialmente, um tribunal tinha imposto uma pena de 10 dias em prisão para o caçador, mas os dirigentes do Ambiente recorreram com sucesso.
“Conseguimos uma sentença maior para a pessoa responsável pela morte intencional de um animal que está em vias de extinção”, adiantou fonte ministerial.
A morte do leão Cecil, um animal com um estatuto de proteção, abatido por um dentista dos EUA que participava numa expedição de caça, suscitou uma onda de indignação internacional.
O Zimbabué solicitou aos EUA a extradição do caçador, Walter Palmer, de 55 anos, para ser julgado pela caçada de julho.
/Lusa
Para mentes mal formadas o castigo deveria ser outro.