A Malaysia Airlines confirmou em comunicado aos parentes e amigos dos passageiros do voo MH370, que o pedaço de asa encontrado no dia 29 de junho na Ilha de Reunião, perto de Madagascar, no sudeste de África, pertence à aeronave que desapareceu sem deixar vestígios no dia 8 de março do ano passado.
O Boeing da Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur, capital da Malásia, em direção a Pequim, na China.
Pouco mais de uma hora depois da partida, a comunicação com a torre de controle foi interrompida.
Investigadores acreditam que o transponder (aparelho que informa a posição da aeronave para o controle de tráfego aéreo e outros aviões) tenha sido desligado de propósito e que a aeronave foi desviada da sua rota em direção ao Oceano Índico, onde várias operações de buscas foram realizadas nos últimos 16 meses.
O local onde o pedaço de asa foi encontrado fica a milhares de quilómetros a oeste da área de buscas.
Na quinta-feira, na mesma praia, foi encontrado um pedaço de mala, por um trabalhador responsável pela limpeza do litoral.
O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, afirmou “esperar que a confirmação, embora trágica e dolorida, traga certeza às famílias das 239 pessoas que estavam a bordo da aeronave”.
“Agora temos provas físicas de que, em março do ano passado, o voo MH370 terminou tragicamente no sul do Oceano Índico”, acrescentou.
O pedaço de asa, que foi levado para França, está a ser analisado por especialistas da agência responsável pela investigação de acidentes aéreos, com a participação de autoridades da Malásia, China e Austrália.
ZAP / ABr