PS pede avaliação à segurança da Assembleia, enquanto o ex-deputado do PSD Duarte Pacheco recorda episódios que comprovam a falta de controlo em São Bento.
O grupo de extrema-direita Movimento Armilar Lusitano (MAL) tinha plans para invadir a Assembleia da República, em Lisboa, conforme o ZAP noticiou esta quarta feira.
Em entrevista à Renascença, o ex-deputado social-democrata Duarte Pacheco comenta que não seria assim tão difícil fazê-lo. “Praticamente qualquer pessoa pode entrar e fazer o que quiser. Chega à receção, diz que vai falar com o deputado X, tem autorização, passa, mas depois ninguém o acompanha. Passa pelos corredores, livremente. Se quer entrar na sala do plenário, entra”.
O antigo deputado, que recorda que o seu computador foi roubado dentro da Assembleia, admite que “há uma falha de segurança” no Parlamento. “No estacionamento, o que é controlado é a matrícula do carro. Não é quem lá vai dentro. A minha mulher chegou a ir ter várias vezes comigo para almoçar. E entrava com o carro por ali adentro e ninguém a mandava parar. Nem sequer viam que era uma mulher em vez de um homem”.
PS quer avaliação à segurança
“Fará sentido” realizar uma avaliação à segurança da Assembleia da República, admite a direção do PS à Renascença, tanto no que toca a deputado como no que diz respeito a funcionários.
Uma fonte da direção admite ainda que existe uma “eventual necessidade” de adotar medidas complementares no que toca à proteção do Parlamento. Os órgãos próprios de gestão da Assembleia da República devem ser os encarregues dessa avaliação, defende o grupo parlamentar.
É como os quartéis e hospitais da tropa macaca, já viu ó camarada Melo?