A Siemens está prestes a executar um despedimento massivo. Depois de em fevereiro ter dito que 7,8 mil postos de trabalho em todo o mundo seriam eliminados, a tecnológica acaba de anunciar que uns adicionais 4,5 mil funcionários serão também demitidos.
A empresa alemã tem procurado mitigar despesas supérfluas, e tem-lo feito através de uma abordagem que certamente será, aos olhos, pelo menos, dos seus colaboradores, drástica.
Ao todo, a Siemens quer cortar cerca de 12,3 mil postos de trabalho em todas as suas subsidiárias pelo mundo fora.
Os impactos desta reestruturação nas equipas e nas operações da empresa em Portugal são, de momento, desconhecidos. Em declarações à B!T, a Siemens afirmou que a aplicação dos cortes será em breve discutida com os representantes dos trabalhadores da empresa, pelo que uma explicação mais detalhada acerca dos impactos, em termos geográficos e de negócio, “não pode ser fornecida”.
De acordo com um relatório financeiro provisório, a Siemens registou no segundo trimestre do ano fiscal de 2015 (de 1 de janeiro a 31 de março) um aumento de oito por cento das receitas, que chegaram aos 18 mil milhões de euros. No trimestre anterior, as receitas subiram cinco pontos percentuais.
Durante o segundo trimestre fiscal, as vendas da Siemens atingiram os 20,8 mil milhões de euros, um crescimento de 16 por cento, face aos 18,013 mil milhões do período anterior.
Diz a Reuters que o diretor executivo Joe Kaeser tem procurado conquistar território às rivais General Electric e ABB, considerando que a forma mais eficaz de reter capital é através da diminuição das suas equipas de colaboradores.