Di María resolve problema com bis

Homem de Gouveia / EPA

Alexander Bah e Ángel Di María celebram golo do Benfica

O Benfica voltou à Madeira para retomar o jogo da 8.ª jornada da liga, que havia sido interrompido a 6 de outubro; e venceu o Nacional, por 0-2, com dois golos de Ángel Di María.

Custou, mas a “águia” lá acabou por resolver o assunto.

Num jogo longe de brilhante, o Benfica dominou durante toda a partida, limitou as ações defensivas do Nacional e criou as principais situações de golo, que o guarda-redes do Nacional Lucas França foi resolvendo como pôde.

Ángel Di María, com um bis, acabou por resolver a questão a uma equipa “encarnada” que aparenta cansaço.

Penálti desbloqueou questão

Sob a ameaça constante do nevoeiro, Nacional e Benfica conseguiram completar uma primeira metade pobre, mas que teve sempre sinal mais ofensivo por parte das “águias”, a dominar e a criar as melhores ocasiões da partida.

O primeiro tempo acabou mesmo com o Benfica a ter muito mais bola, remates, enquadrados, ações na área contrária, enfim, uma superioridade a que faltava o golo, que Lucas França – que era o grande destaqye ao intervalo – ia evitando.

A superioridade do Benfica no segundo tempo ficou ainda mais evidente e Orkun Kökçü acertou com estrondo na barra num remate de fora da área.

Até que Ulisses Rocha cortou a bola com o braço na área e Di María inaugurou o marcador de penálti, pouco antes da hora de jogo.

Estava feito o mais difícil e, aos 74 minutos, o argentino bisou num remate enrolado, que culminou no triunfo natural do Benfica, mais ofensivo e perigoso, mas sem brilhar.

O Jogo em 5 Factos

1. “Águia” anula insulares

Nos jogos contra os “grandes” é natural que as equipas de menor nomeada rematem pouco, mas o Benfica conseguiu mesmo limitar o Nacional a somente cinco remates, novo mínimo da formação insular neste campeonato (a média da equipa era de cerca de 14 por jogo).

2. Defesa benfiquista atenta

Dos cinco remates do Nacional nesta partida, os jogadores do Benfica conseguiram bloquear quatro, novo máximo dos “encarnados” na Liga. Otamendi (2), Tomás Araújo e Aursnes foram os protagonistas destes lances.

3. Grande diferença de ações nas áreas

O domínio dos homens da Luz foi claro e isso mesmo vê-se também na facilidade com que entraram na área contrária e impediram que o mesmo acontecesse na de Trubin. Os “encarnados” somaram 40 ações na área adversária, o nacional somente cinco (novo mínimo dos insulares).

4. Muitas perdas de posse do Nacional

Um dos problemas dos homens da casa foi mesmo a grande quantidade de perdas de posse de bola no terço defensivo. Ao todo foram 19, novo valor mais elevado dos madeirenses, curiosamente com grande equilíbrio no número de perdas em relação aos corredores defensivos.

5. Só deu Benfica desde os 55 minutos

Este é um facto que acaba por explicar um pouco o jogo. Mesmo antes do tento inaugural (59′), o Nacional realizou o seu último remate (55′). A partir dessa altura, a formação da casa como que desapareceu ofensivamente.

Melhor em Campo

A época prossegue com Di María a assumir regularmente o papel de salvador do Benfica, sendo um jogador de uma qualidade acima dos demais e com capacidade para decidir.

O argentino bisou na partida na Choupana, um dos tentos de grande penalidade, enquadrou dois dos quatro remates que realizou, fez três passes para finalização.

Além disso, foi eficaz em três de seis cruzamentos de bola corrida, foi o jogador com mais ações com bola (79), 14 delas na área contrária (máximo), completou duas de quatro tentativas de drible, somou excelentes oito recuperações de posse e três ações defensivas no meio-campo contrário.

Resumo

Siga o ZAP no Whatsapp

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.