(dr) CM Loures
Ricardo Leão, presidente da Câmara Municipal de Loures
Após o discurso de dois autarcas do PS que se aproximaram às diretrizes do Chega, o partido está preocupado com as autárquicas, que acontecem já em 2025. Assis falou em “linhas orientadoras”. Mas quais são elas? Nem o PS sabe.
No PS, há quem acredite numa abordagem humanista. Existem também os que querem elaborar um guião ou até mesmo os que só defendem um discurso mais pragmático, conta o Observador.
Ainda assim, os partidos acreditam que o espaço de debate sobre os temas dos apoios sociais e da imigração, temas sobre os quais se debruçaram os autarcas de Alpiarça e de Loures com uma abordagem semelhante à de André Ventura, não pode ser reservado ao Chega.
Deve, sim, contam em unanimidade os políticos entrevistados pelo Observador, existir uma orientação a adotar pelos autarcas no que toca a temas em que os autarcas não podem rebolar para o populismo.
Ao Público, Francisco Assis falou em “linhas orientadoras”. Mas quais são elas?
“O próximo Congresso deve aprovar uma linha de orientação para reconhecer que o aumento do stock populacional tem impacto seja pela natalidade seja pelas migrações”, diz o deputado André Pinotes Batista. “O que está errado é não haver uma diretriz”, assume o líder da federação do PS de Setúbal, que lamenta que a “discussão esteja a ser reativa e não estruturada”.
Este socialista já implementou agora no seu distrito uma Agenda para as Migrações Humanistas, coordenada pela antiga secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, e o atual autarca de Sines, Nuno Mascarenhas. Os objetivos passam por promover programas de inclusão de jovens imigrantes nas associações locais e desportivas.
“O aumento do fluxo migratório traz pressão sobre o estado social. Sem uma intervenção humanista junto dessas populações, e se nada for feito, a longo prazo vai mesmo haver problemas”, garante Pinotes Batista.
Já Eurico Brilhante Dias, um dos socialistas que tinha já criticado a autarca de Alpiarça Sónia Sanfona pelo seu discurso que se aproximou ao populismo, acredita que, agora, “os discursos tornaram-se mais vocais e com menos vergonha“, um caminho já “explorado pela direita” e que “não começou hoje”.
“Há uma certa pressão sobre a ‘subsidiodependência’ e a construção de uma discussão que coloca os pobres contra os muito pobres”, diz o socialista.
Já o deputado Francisco César fala em “rigor”: “ser de esquerda” não pode ser sinónimo de “não ter rigor” e “penalizar quem efetivamente não tem culpa nenhuma” das atitudes dos familiares, disse. Refere-se ao discurso dos dois autarcas, o de Loures, Ricardo Leão, que falou sobre despejos de imigrantes e a de Alpiarça que mencionou os “sinais exteriores de riqueza” dos pais das crianças que recebem subsídios.
Porfírio Silva, antigo deputado e diretor do Ação Socialista, acredita que o PS não pode “mimetizar a extrema-direita” e tem de “aprofundar o debate acerca das melhores respostas a dar aos problemas que cada território tem”. “Esse debate nunca foi interrompido e nunca é interrompido. Está em curso e é partilhado entre todos aqueles que têm as responsabilidades”, diz.
Mas Pedro Ribeiro, presidente da Câmara de Almeirim, alerta também para o facto de que “alguma esquerda vê fascistas em todo o lado“, pelo que estas comparações com o Chega não podem acanhar os autarcas socialistas: devem, na mesma, dar atenção aos temas mais sensíveis.
Disse o Altissimo :”Cuidado com aqueles que só estão ligados às coisas da Terra”, ou seja os MATERIALISTAS.
Depois, “tens de Amar o proximo como a ti proprio”, ora concluindo, os Materialistas náo podem Amar o proximo, e vem falar de Humanismo. ahahah, Como? E onde? Não há hipotese, essas gente estão MORTOS, no Espirito.
Caro Lusitano ; ………No que diz respeito ao prepósito en questão , alguém com experiencia própria , me disse un Dia . “En vez de lhes darem Peixe , ofereçam-lhes uma cana de Pesca!” . A Caridade Cristã , não é nenhum pano de lavar o chão !