António Sampaio da Nóvoa, antigo reitor da Universidade de Lisboa, vai ser o candidato do PS às eleições presidenciais que se avizinham. A TVI dá este dado como certo e o candidato a candidato, que assume já um discurso presidencial, diz que se avançar, o anunciará neste mês de Abril.
Em entrevista ao Jornal de Notícias, Sampaio da Nóvoa refere que chegou “o tempo de uma certa honra e de uma certa lealdade pelo país” e que é hora de acabar com o “esconde-esconde”. Estas declarações, bem como o teor geral da conversa, indiciam que está em marcha a sua candidatura às eleições presidenciais.
Apesar de tudo, Sampaio da Nóvoa ainda não confirma declaradamente que é candidato, prometendo que, se avançar, fará o anúncio oficial neste mês de Abril.
A TVI garante, todavia, que Sampaio da Nóvoa vai ser o candidato do PS às presidenciais. A estação assegura que o ex-reitor “já sabe que conta com o apoio de António Costa”, um dado que terá sido essencial para a sua decisão de avançar para o acto eleitoral.
Na entrevista ao Jornal de Notícias, Sampaio da Nóvoa sublinha que tem “disponibilidade para dar tudo seja em que lugar for”, assumindo o claro interesse em que “haja uma mudança e um novo ciclo político em Portugal”.
“Qualquer gesto da minha parte tem que ser um gesto que possa acrescentar, que possa unir e ajudar a esse processo de mudança e não prejudicá-lo”, acrescenta ainda.
“Nós precisamos deste novo ciclo de vida em Portugal, de pessoas que estejam despojadas, desinteressadas, um desinteresse no sentido pessoal, que sejam capazes de uma grande sobriedade pessoal e de uma grande generosidade em relação aos outros e acho que o General Ramalho Eanes deixou essa marca que, para mim, é muito importante”, considera também Sampaio da Nóvoa.
SV, ZAP
TXIIHH! Para o povo que sabe ler, inclusive entre linhas: Honra é honra, lealdade é lealdade.
Para Da Nova, com ele “chegou o tempo de uma CERTA HONRA e de uma CERTA LEALDADE pelo país” para o fim do “ESCONDE-ESCONDE”. Candidato p’lo PS c/ apoio de Costa (!?) a presidente dixit – 1ª intervenção… A brincar à política.
Um “mimo”: “Nós PRECISAMOS deste novo ciclo de vida em Portugal, de PESSOAS que estejam DESPOJADAS, DESINTERESSADAS, um desinteresse no sentido pessoal, que sejam CAPAZES DE UMA GRANDE SOBRIEDADE pessoal e de uma grande GENEROSIDADE” e encosta-se à marca de Eanes como mentor involuntário que para ele, Da Nova, foi “muito importante”… Pasquim do sol Posto?