Revelação do presidente da Ucrânia, que já no próximo mês vai apresentar o documento a Kamala Harris e a Donald Trump.
“O plano está pronto”.
Volodymyr Zelenskyy tem um plano para acabar com a guerra na Ucrânia. Não é propriamente um plano de paz porque, como o próprio presidente disse, o plano é de “vitória da Ucrânia”.
“Talvez soe ambicioso”, admitiu o líder ucraniano nesta terça-feira, durante uma conferência de imprensa em Kiev que durou cerca de uma hora e meia.
O plano tem quatro pontos essenciais, misturando aspectos militares, estratégicos e económicos.
Zelensky’s four-part plan for Ukrainian victory will be presented to the President of the United States in September, as well as to Kamala Harris and Donald Trump.
The plan combines military, economic, and strategic elements to achieve victory in the war. pic.twitter.com/xpZF4o6tSO
— WarTranslated (Dmitri) (@wartranslated) August 27, 2024
O primeiro ponto já está a acontecer: Kursk. A incursão na cidade russa no início deste mês já permitiu aos ucranianos controlar 100 localidades daquela região. Será o maior ataque de outro país à Rússia desde a II Guerra Mundial.
O segundo ponto é ter em atenção ao posicionamento estratégico da Ucrânia em infraestruturas de segurança mundial.
O terceiro é um “poderoso impulso” para forçar a Rússia a pôr fim à guerra com meios diplomáticos. Seria “justo” para a Ucrânia, comentou Zelenskyy.
O quarto e último ponto central, que não mereceu qualquer detalhe, é a nível económico.
O presidente da Ucrânia tem o documento pronto e vai apresentar já no próximo mês, Setembro. O plano será mostrado a Kamala Harris e Donald Trump, os dois candidatos à presidência dos EUA.
Mas chamar a isto plano de paz é uma ilusão. “É um plano de estratégia ucraniana para aumentar a pressão sobre a Rússia e confirmar que os EUA apoiam a Ucrânia”, resumiu na RTP o director-adjunto do Diário de Notícias, Leonídio Paulo Ferreira.
Recorde-se que, na semana passada, o ministro russo Sergei Lavrov avisou que não há espaço para negociações com a Ucrânia, depois dos ataques ucranianos a Kursk.
Troca de território
Horas antes, Volodymyr Zelenskyy já tinha falado sobre esse “plano de paz”, segundo o próprio, e anunciou que quer que a Rússia participe nessas conversas.
“Os russos precisam de estar no tratado de paz. É por isso que estou a preparar um plano que vai pressionar Putin a sentar-se e a terminar a guerra”, comentou o presidente da Ucrânia, na Globo.
Zelenskyy disse que está disponível a devolver o território conquistado pela Ucrânia na Rússia, se a Rússia fizer o mesmo em relação ao território ucraniano: “Não precisamos das terras deles”.
O presidente da Ucrânia ainda deixou um recado ao presidente do Brasil. Lula da Silva não mostra oficialmente de que lado está na guerra, acha que não há motivo para procurar culpados neste conflito. “Ele vive nas narrativas da União Soviética. É uma pena. Pensa que a Rússia ainda é a União Soviética”, reagiu Zelenskyy.
Plano de paz para a Ucrânia seria simples:
1. Capitulação da Ucrânia para acabar com a mortandade de ucranianos.
2. Auto determinação para as províncias com maioria de cidadãos russófonos.
3. Neutralidade perpétua da Ucrânia.
Mas isto é o que os belicistas ocidentais não querem.
Cá está o comunista Cardoso da Silva , na sua patética orientação pró sovietes.
As províncias com maioria de cidadãos russófonos. resolvem facilmente o seu problema: é só atravessar a fronteira e já ficam em solo russo. Não é preciso serem russos com solo ucraniano.
Se eu quero ser espanhol, não é preciso que a minha aldeia passe a pertencer à Espanha. Se gosto do país, atravesso a fronteira e vou viver para lá. Portanto a questão na Ucrânia evidencia que os russófonos o que pretendem é o expansionismo russo na Ucrânia. Isto é claro como a água.
Mas porque é que esse Nuno e outros do mesmo “pacote” não vão morar para a Rússia já que gostam tanto das ideias de lá??
Paulo,
É isso que aconselha aos Árabes que vivem em Gaza e na Cisjordânia? Ou a limpeza étnica é só para os russos?…
Paulo,
É isso que aconselha aos Árabes que vivem em Gaza e na Cijordânia? Ou a limpeza étnica é só para os russos?…
[E este comentário foi censurado porquê?]