Se – ou quando – o Irão atacar, os israelitas devem controlar-se na sua resposta: “Pensem bem antes de atacarem”.
Irão e Hezbollah estarão a preparar um ataque a Israel, depois das mortes de um líder do Hamas em Teerão e de um comandante do Hezbollah no Líbano.
Israel está em alerta máximo, até a Organização Mundial de Saúde já prepara outra escalada no conflito do Médio Oriente – no Líbano. Porque já se pensa na resposta de Israel a esse ataque.
A coligação multinacional liderada pelos Estados Unidos da América – país que está a ajudar Israel a preparar a resposta aos ataques – deixa um aviso aos israelitas.
“Não abusem. Pensem bem antes de responderem. No fim de contas, o objectivo não é criar uma guerra total”, avisaram responsáveis da coligação a Israel, segundo a agência israelita Kan News citada na RTP.
Essa coligação internacional acredita que pode haver novo esforço conjunto entre Israel, EUA, Reino Unido, França, Catar, Egipto, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Bahrein – tal como aconteceu em Abril, no ataque iraniano com drones e mísseis.
Ao longo dos últimos dias, o Irão já terá movimentado lançadores de mísseis e realizado exercícios militares. O ataque estará próximo; não se sabe exactamente quando, nem como.
Também os EUA estão a movimentar alguns meios militares no Mar Vermelho, para a reacção ao provável ataque.
Na noite de passada, segundo a agência ISNA, houve três explosões em Isfahan, no Irão. Um governador local disse que foram resultado de um treino.
As autoridades iranianas continuam a dizer que Israel deve ser “castigado”, mas também garantem que não querem uma guerra global – tal como Israel.
Pelo meio, surge a Rússia. O Kremlin já começou a fornecer equipamento avançado de defesa aérea e de radar ao Irão.
Guerra no Médio Oriente
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