Continua a haver muitos acidentes com motas e velocípedes, todos os dias, nas estradas portuguesas. Em média, morrem três motociclistas por semana.
Desde 1 janeiro a 16 de julho, houve, em média, 40 acidentes por dia, com veículos com duas rodas.
Apesar dos números estarem a baixar, continua a haver demasiados acidentes.
Em média, morrem três motociclistas por semana, nas estradas portuguesas.
Como dá conta o Jornal de Notícias (JN), desde o início do ano, houve 7.476 acidentes em veículos de duas rodas, 80 vítimas mortais, 530 feridos graves e 6.153 feridos leves.
Mais de metade dos acidentes com motas, bicicletas ou trotinetas envolvem carros.
Ao JN, o presidente da Federação de Motociclismo de Portugal, Manuel Marinheiro, apontou o excesso de velocidade, o uso do telemóvel e a condução sob o efeito de álcool como principais responsáveis pelos acidentes com motas.
O número crescente de estafetas de plataformas eletrónicas – “que têm de entregar rapidamente a comida aos clientes” – também poderão estar a contribuir para estes números, aponta a mesma entidade.
Atenção aos velocípedes
De acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, entre janeiro e março de 2024, a houve um aumento de 33% no número de acidentes que envolveram bicicletas e trotinetas, em relação ao mesmo período de 2019.
Como detalha o Jornal de Notícias, nesse período, houve quatro mortes e 32 feridos graves resultantes de acidentes com velocípedes.
A realidade é que os condutores de automóveis deviam ser criminalizados quando ostensivamente não cedem prioridade às motas. Isso acontece com muita frequência. O pensamento é mais ou menos este: está de mota que trave ele.