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Airbags de dois modelos Citroën têm problemas: 600 mil carros chamados à oficina

El monty / Wikimedia

Citroën C3 (2016)

Um problema nos airbags está a obrigar a Citroën a chamar à oficina 600 mil carros (dos modelos C3 e DS3) produzidos entre 2009 e 2019 e que já não são comercializados. Constrangimento afeta cerca de 15 mil carros, em Portugal.

A Citroën chamou à oficina mais de 600 mil automóveis C3 e DS3, em cerca de 20 países devido a um problema no airbag em modelos produzidos entre 2009 e 2019, que já não estão a ser comercializados.

Segundo disse o fabricante automóvel à Agência France Presse (AFP), um total de 605.772 veículos estão abrangidos nesta chamada, em cerca de 20 países do sul da Europa, do Médio Oriente e do Norte de África.

De acordo com números que rádio Renascença revelou, em Portugal, foram afetados cerca de 15.000 carros.

A chamada diz respeito a 497.171 Citroën C3 e 108.601 Citroën DS3, “modelos que foram produzidos entre 2009 e 2019, que já não são comercializados“, indicou um porta-voz da marca, que pertence ao grupo Stellantis.

O problema está relacionado à “deterioração do gás” contido nos airbags, “que envelhece com o passar dos anos”, disse o porta-voz.

“Quando o gás se deteriora, pode afetar diversas peças do airbag e, ao ser acionado em caso de acidente, podem existir partículas ou pequenas peças que podem ser lançadas com a almofada insuflável e causar ferimentos“, acrescentou.

De acordo com o aviso de ‘recall de produto’ publicado a 3 de maio no site francês Rappel Conso, “o propulsor (gás) nos airbags do motorista e do passageiro pode deteriorar-se com o tempo. No caso de um acidente em que os airbags sejam acionados, eles poderão romper com muita força, ferindo os ocupantes do veículo.

As cartas de chamada foram enviadas no início de maio pela Citroën aos proprietários dos veículos em causa, que devem registar-se online para depois serem contactados para agendar a reparação num concessionário, abrangido pelo fabricante.

Fonte da Stellantis disse à Renascença que a intervenção é gratuita e pode ser feita em 71 pontos de venda, ou agendada no site oficial.

ZAP // Lusa

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