A polícia dinamarquesa está à procura de um novo cúmplice de Omar El-Hussein, o presumível autor dos dois atentados a tiro em Copenhaga que fizeram dois mortos no passado fim de semana.
Na segunda-feira, a polícia dinamarquesa tinha já anunciado que tinha formalmente acusado dois homens de cumplicidade no atentado.
Omar El-Hussein foi esta sexta-feira enterrado, na presença de 500 pessoas, num cemitério muçulmano nos arredores de Copenhaga, segundo o relato de um jornalista da agência francesa AFP.
O jovem de 22 anos, nascido na Dinamarca e com origens palestinianas, foi enterrado durante o período da tarde no cemitério muçulmano de Brondby, localizado perto de um acesso a uma autoestrada.
A campa de Omar El-Hussein não tinha qualquer placa de identificação, constatou ainda o jornalista da AFP.
No sábado passado, Omar Abdel Hamid El-Hussein abriu fogo contra um centro cultural onde decorria um debate sobre Arte, Blasfémia e Liberdade, ao qual assistia o cartoonista sueco Lars Vilks que tem a cabeça a prémio desde que, em 2007, desenhou o profeta Maomé com corpo de cão.
No tiroteio, morreu o realizador Finn Norgaard, de 55 anos, e três polícias ficaram feridos.
Horas depois, El-Hussein atacou uma sinagoga, matando um judeu de 37 anos que fazia segurança no local e ferindo dois polícias.
O presumível autor dos ataques, que já tinha sido condenado a 2 anos de prisão por esfaquear um passageiro num comboio, acabaria por ser abatido pela polícia na noite de sábado para domingo.
ZAP / Lusa