Os agricultores portugueses querem replicar o bloqueio de Paris e estão a planear vários protestos já esta quinta-feira.
Inspirados pelos recentes protestos agrícolas em França, que já se espalharam por Espanha, os agricultores portugueses estão a organizar bloqueios de estradas em todo o país, começando já amanhã.
Fontes do Jornal de Notícias revelam que estão previstos bloqueios não só nas principais fronteiras, mas também em passagens menores, a iniciar-se pelas 2 horas da madrugada. Estão planeados cortes em locais estratégicos como Trás-os-Montes, Minho, Beiras, Alentejo, Algarve e Ribatejo, incluindo o bloqueio de importantes autoestradas como a A2 e a A6, e estradas que levam a portos vitais como Sines.
Este movimento é liderado pelo recém-formado Movimento Civil pela Agricultura, que se define como apartidário e representa uma união entre agricultores e a sociedade civil. O grupo busca lutar pelo “direito humano à alimentação adequada” e pela “valorização da atividade agrícola”.
As reivindicações incluem melhorias nas condições de trabalho, apoios adicionais à produção agrícola – especialmente para jovens agricultores – e medidas como a redução de impostos no gasóleo colorido e a promoção do pastoreio.
Os agricultores portugueses juntam-se assim a uma onda crescente de protestos no setor agrícola europeu. Recentemente, os agricultores franceses bloquearam as vias estratégicas em torno de Paris. Em Espanha, as três principais organizações agrícolas também anunciaram a adesão ao movimento com mobilizações planeadas para as próximas semanas.
Os protestos refletem um descontentamento generalizado com as atuais políticas agrícolas na União Europeia, com os agricultores a pedir medidas urgentes para proteger o setor. O chumbo ao acordo da Mercosur e à renegociação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum estão entre as principais reivindicações.
Vamos ver o cumprimento da Agenda 2030, muito markting político apoiado na “ciência”… inversão de valores e outros…
O discurso de Javier Milei, Presidente da Argentina, na cimeira de Davos, merece a total difusão pelos meios de comunicação social. Enquanto está disponível, todo o cidadão deveria assistir.