Ana Mendes Godinho tinha a indicação do que era preciso investir no projecto – que entretanto já foi cancelado parcialmente.
A internacionalização da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não trouxe os resultados que os seus responsáveis pretendiam.
Em Maio deste ano já se faziam contas aos dois anos do projecto que chegou a África e à América do Sul. As contas eram fáceis: investimento de 20 milhões de euros, receitas… zero.
Já em Outubro, a parceria no Brasil foi cancelada. Sobretudo por causa de uma rede “confusa”, entre diversas empresas e sócios.
O jornal Público acrescenta um dado relevante, nesta segunda-feira: Ana Mendes Godinho sabia dos valores elevados que o investimento iria exigir.
Em Junho de 2021, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social soube por e-mail (enviado por Edmundo Martinho, então provedor da Santa Casa) que avisava: seriam precisos 30 milhões de euros para a expansão para o Brasil.
Edmundo Martinho explicava que o investimento iria envolver a aquisição de 55% da MCE Intermediação e Negócios, empresa que venceu o concurso para explorar a lotaria, por cerca de 14.6 milhões de euros – que seriam liquidados em três anos.
O mesmo e-mail indicava que a idoneidade da MCE ainda estava a ser verificada.
O Governo informa que apenas autorizou a “constituição inicial da sociedade”, com condicionantes logo em Junho de 2020. E os posteriores investimentos tinham de ser sujeitos a autorização da tutela.
A questão, como destaca o jornal, é que a ministra não partilhou estes números na Assembleia da República. Não informou o Parlamento do valor previsto para esta internacionalização.
Mais uma vigarice ao povo português. Era tudo mixórdia neste governo. Em março ponham lá mais desta miséria governativa. Quem se fodrica somos todos nós.
En Politica , qualquer que seja o Clube escolhido para se “Governarem ” , a técnica não mudará será sempre a mesma , dizer o que não sabem e ocultar o que sabem . Portanto quem quiser ….vote en quem quiser , poderão lamentarem-se depois a vontade . Por Mim seja o que para lá for , que assim seja , mas sem o meu voto e minha bênção !