O presidente do PSD, Luís Montenegro, abriu o 41.º Congresso do PSD, que decorre, neste sábado, em Almada, no distrito de Setúbal. E o seu principal alvo foi o “camarada Pedro” Nuno Santos que definiu como “um radical”.
Montenegro considerou que a geringonça foi “uma versão moderna” do ‘gonçalvismo’, que tem “o seu mais fanático defensor” em Pedro Nuno Santos, juntamente com a “Cinderela” Mariana Mortágua.
“Nem de propósito realizamos este congresso neste 25 de Novembro, quando o país vai ter novamente a oportunidade de dizer não ao ‘gonçalvismo’, hoje adornado numa versão moderna que se baptizou como geringonça”, afirmou.
No seu discurso na abertura do 41.º Congresso do PSD, Montenegro reforçou que a escolha desta data é simbólica para “lembrar aos portugueses que a liberdade nunca é um valor garantido em termos definitivos”.
“A liberdade constrói-se e garante-se na base da moderação, tolerância e responsabilidade. Os extremismos, o radicalismo, a imaturidade, sejam de esquerda ou de direita, subvertem a escolha livre e a plenitude dos valores democráticos”, salientou.
Neste sentido, até compara as eleições antecipadas de Março ao 25 de Novembro de 1975. Mas, agora, “o PS mudou de posição”, sublinhou. “A linha vermelha que Mário Soares traçou, entre a moderação e o radicalismo, está agora entre PSD e o PS. O PS não derrubou o muro; saltou o muro“, apontou o líder do PSD.
“Deus nos livre de ter radical à frente do Governo”
Montenegro atacou os dois candidatos à liderança do PS, notando que tanto Pedro Nuno Santos como José Luís Carneiro são governantes “da velha geringonça e cúmplices da governação dos últimos oito anos“.
“Ambos fizeram parte do núcleo que trouxe caos ao SNS, instabilidade à escola pública” e que foi “impotente para travar emigração de jovens qualificados e que abandonou sectores estratégicos como a agricultura”, reforçou o líder do PSD.
Acusando Carneiro de ser o culpado pela “confusa extinção do SEF” enquanto ministro da Administração Interna, focou-se em Pedro Nuno Santos com referências à TAP e à localização do novo aeroporto, casos que passaram pelas mãos do ex-ministro das Infraestruturas, mas também à habitação, pasta que também comandou.
Sobre Pedro Nuno vincou a sua forma de “falar mansinho, com a doçura de plástico“, enquanto o “mais fiel e fervoroso adepto da geringonça”, deixando um desabafo. “Deus nos livre de ter um radical à frente do Governo!”
“O governo caiu de podre”
Montenegro tratou também de realçar o legado que ficou do PS e sublinhou que “o governo caiu de podre” porque “era insuportável insistir numa equipa feita em pedaços depois de 14 demissões“.
“Os membros do governo perderam autoridade e respeitabilidade” porque o “PS não tinha e não tem soluções para os problemas do país“, salientou ainda.
“Foram demasiadas mentiras, abuso de poder, arrogância, falta de decência e transparência na vida política”, acrescentou.
Para o líder do PS tratou-se de um “PS à maneira soviética” que “abraçou” Bloco de Esquerda e PCP, e que “ataca a propriedade privada“, as “casas devolutas quando o Estado tem centenas ou milhares de edifícios que não utiliza”, com “um novo desígnio” no horizonte: “impostos máximos e serviços públicos mínimos“.
“PSD é o porto seguro”
No meio disto tudo, o “PSD moderado” é o “porto de abrigo e porto seguro” para o voto dos portugueses, reforçou Montenegro.
“O PSD não é extremista, não é radical, não é ultraliberal” e “mais do que ser de direita ou de esquerda, é para para as pessoas”, garantiu, prometendo que “o líder e o partido não vão falhar, vão estar à altura das responsabilidades”.
Montenegro prometeu ainda um “projecto virado para as pessoas”, com um “novo contrato social, uma economia mais pujante que crie mais riqueza e que traga ao Estado desempenho mais transparente, mais eficaz, com menos burocracia e capaz de erradicar a corrupção”.
O líder do PSD enalteceu também a “energia positiva” que sente e que está certo que vai “transportar de novo” o PSD “ao Governo de Portugal”.
O 41.º Congresso do PSD decorre no pavilhão do Complexo Municipal dos Desportos da Cidade de Almada, em Setúbal, sob o lema “Unir Portugal”. O objectivo do evento político é rever os estatutos do partido, mas no âmbito da crise política é um pontapé de saída da campanha eleitoral para as legislativas antecipadas de 10 de Março de 2024.
ZAP // Lusa
“Deus nos livre” de ti Montenegro, do cata-vento Ventura e das palermices do IL.
Montenegro- Será que teremos mais uma epidemia como a peste negra.
Montenegro a invocar Deus , e o ex P.M Passos Coelho a anunciar a vinda do Diabo , algo vai mal no Clube PSD ! …..pois deveriam saber que nem Deus nem o Diabo querem meter-se en alhadas , fazem como Pôncio Pilatos lavam as mãos com álcool gel !