Imigração ilegal e falsificação de documentos. Esquema envolvia sobretudo cidadãos do Bangladesh (dos dois lados).
O esquema criminoso começou em 2021 no Algarve, onde foi detectado um número anormal de pedidos de residência – e todos para a mesma morada.
Diversas pessoas do Bangladesh pediram residência em Portugal, em pouco tempo; eram sobretudo imigrantes que estavam na apanha de frutos vermelhos.
Passaram a ter autorização de residência, mas através de documentos falsificados.
Essa empresa criminosa instalou-se em Lisboa, onde tinha escritório, e dedicava-se “à prática dos crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos, através de um esquema fraudulento para emissão de autorizações de residência a cidadãos estrangeiros”.
A descrição é do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que nesta quinta-feira desmantelou essa rede criminosa.
A rádio TSF descreve que esta empresa funcionada como uma “loja do cidadão” clandestina – tinha mesmo balcões de atendimento, onde quem trabalhava eram pessoas do Bangladesh.
Vendiam qualquer documento (falso), passando por contratos de trabalho e os tais atestados de residência – que custavam 500 euros aos mais de 100 clientes interessados (a maioria também era do Bangladesh).
O SEF acredita que, para esses imigrantes, Portugal era a porta de entrada para o Espaço Schengen, sem fronteiras entre os países.
O SEF deteve os quatro funcionários da empresa e o responsável pela rede, também do Bangladesh.
Ah ganda país, de vigaristas.