Quem ouve rádio, já terá ouvido este sistema dezenas ou centenas de vezes – mas nem sabe.
Quando os trabalhadores da TSF fizeram greve, na semana passada, a rádio continuou a transmitir.
Passou música, passaram arquivos da rádio e um aviso de Fernando Alves sobre a greve.
Como? Se não estava lá ninguém…
Graças ao Auto DJ.
É um sistema que trata das emissões de rádio sem precisar da presença humana. Ou melhor, naquele momento não é preciso – mas é preciso alguém colocar lá os ficheiros e programar os arquivos se quiser uma ordem específica.
Num Auto DJ, há diversas ferramentas, lembra o portal Brlogic.
Um deles é o gestor de ficheiros. É para aqui que enviamos os ficheiros de sim para o painel, que depois vão passar na rádio.
O outro, não menos importante, é o criador/editor das famosas playlists, ou listas de reprodução. É aqui que organizamos, que ordenamos os ficheiros. Podem ter a sequência que queremos que tenham, podem ser aleatórias.
Também há o programador de playlist, que serve para agendar as listas. Ou seja, temos várias (e distintas) playlists no Auto DJ, e cada uma vai ser transmitida num horário determinado por nós, se quisermos.
No Auto DJ é ideal que seja possível fazer uma transição para a emissão em directo. A transição automática é importante no programa para não ter de desligar a emissão.
Mesmo quando há pessoas
Mesmo quando estão pessoas no estúdio, o Auto DJ pode ser fundamental em caso de falha técnica, de problemas na internet… É um recurso suplente para “emergências”, para imprevistos. Se a emissão em directo falha, o Auto DJ entra.
De madrugada, ou noutros horários com pouca audiência, o Auto DJ pode funcionar e dispensar assim a presença humana.
O sistema também é utilizado para transição entre locuções remotas, quando transmitimos conteúdos de rádios parceiras, por exemplo.