Desmantelado grupo criminoso na cidade controlada pela Rússia. Medvedev quer mais tanques, há jornalistas entre os espiões pró-Rússia.
Vladimir Putin já tinha avisado que era preciso aumentar e melhorar a indústria militar, para ajudar as forças russas nos conflitos com a Ucrânia.
Nesta quarta-feira o ministério da Defesa do Reino Unido anuncia que Dmitry Medvedev quer mais tanques.
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, que foi primeiro-ministro e presidente, exigiu um aumento de produção de tanques quando, na semana passada, esteve numa fábrica de construções de veículos, em Omsk.
No terreno, a Rússia continua a tentar recuperar terrenos que a Ucrânia passou a controlar no último trimestre do ano passado.
Em Luhansk, Svatove e Kreminna, as forças russas insistem em tentar avançar, mas não conseguem qualquer controlo a grande escala, em nenhum local.
A um nível geral, e também de acordo com o ministério da Defesa do Reino Unido, as indicações do Kremlin são: avançar em diversas frentes, em quase todas as direcções – mas nenhum resultado decisivo terá sido alcançado.
Já Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, assegurou nesta terça-feira que a presença de militares estrangeiros no exército ucraniano não vai mudar os objectivos da Rússia da “operação militar especial”.
The illegal and unprovoked invasion of Ukraine is continuing.
The map below is the latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine – 15 February 2023.
Find out more about the UK government’s response: https://t.co/9DkLhjj9Wb
🇺🇦 #StandWithUkraine 🇺🇦 pic.twitter.com/gfZpNOaZWC
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) February 15, 2023
Esquema de milhões em Mariupol
A Procuradoria-Geral da Ucrânia informou que a polícia ucraniana desmantelou um grupo criminoso em Mariupol.
Os suspeitos roubaram ao todo cerca de 2.2 milhões de euros aos habitantes da cidade controlada pela Rússia.
O esquema começou em Maio do ano passado. Acediam às contas bancárias dos clientes, incluindo contas de pessoas que morreram na guerra e cidadãos que abandonaram o país devido ao conflito com a Ucrânia.
Os criminosos ligavam para os bancos – com meios tecnológicos que permitiam alterar a localização das chamadas – e pediam acesso às contas em nome dos clientes.
Os bancos ucranianos, como aparentemente tinham os dados todos confirmados na chamada, cediam esse acesso ao dinheiro, por telefone.
O dinheiro seguia depois para organizações terroristas, para colocar em causa a segurança nacional da Ucrânia.
Espiões espalhados
A Ucrânia alerta, há meses, que a Rússia tem espiões espalhados pela Europa, desde que a guerra começou.
O porta-voz das informações militares da Ucrânia, Andriy Chernyak, reforçou esse aviso e alertou para a presença de jornalistas entre os espiões.
De acordo com Chernyak, a Rússia está a tentar Influenciar autoridades e opinião pública de diversos países e recruta jornalistas estrangeiros para influenciar os colegas de profissão.