A água normalmente expande-se quando é congelada e tem um ponto de ebulição elevado. No entanto, comprimida à nanoescala, as suas propriedades mudam drasticamente, revelou uma nova investigação.
Ao desenvolver uma nova forma de prever este comportamento invulgar, com uma precisão sem precedentes, os investigadores detetaram diferentes fases da água a nível molecular, divulgadas num estudo publicado recentemente na Nature.
A água aprisionada entre membranas ou em minúsculas cavidades de nanoescala é comum – pode ser encontrada em membranas no nosso corpo, assim como em formações geológicas. Mas esta água comporta-se de forma muito diferente da água que bebemos.
A equipa conseguiu antecipar o diagrama de fases de uma das camadas de uma molécula de água, “com extraordinária precisão”, referiu o Interesting Engineering. Os cientistas descobriram que a água contida nessa camada viaja através de várias fases, incluindo uma fase “hexatica” e uma fase “superiónica”.
Na fase hexatica, a água não atua nem como um sólido nem como um líquido, mas sim como algo intermédio. Na fase superiónica, que ocorre a pressões mais elevadas, torna-se altamente condutora, impulsionando rapidamente os protões através do gelo de uma forma semelhante ao fluxo de eletrões de um condutor.
Compreender o comportamento da água à nanoescala é fundamental para muitas novas tecnologias. O sucesso dos tratamentos médicos pode depender da forma como a água contida em pequenas cavidades do nosso corpo irá reagir.
O desenvolvimento de eletrólitos altamente condutores para baterias, a dessalinização da água e o transporte sem fricção de fluidos dependem todos da previsão de como a água confinada se comportará.
“A existência da fase superiónica em condições facilmente acessíveis é peculiar, uma vez que esta fase é geralmente encontrada em condições extremas, como no núcleo de Urano e Neptuno”, disse o Venkat Kapil do Departamento de Química Yusuf Hamied de Cambridge, o primeiro autor do artigo.
Se estamos a escrever em Português de Portugal será Protões e não Prótons, senão teriam que ter escrito também Elétrons e não Electrões!
Não misturem, ou escrevem em Português de Portugal ou em Português do Brasil!!!
Sendo um jornal Português é lógico que escrevam em Português de Portugal, digo eu.
É isso. E Não é preciso ser cientista para saber isso. É matéria de ensino secundário