12 e 13 de Agosto voltaram a ser dias de muitos emigrantes portugueses rumarem ao Santuário de Fátima. Números voltaram aos registos pré-COVID.
Os abusos sexuais praticados por sacerdotes voltou a ser tema “quente” ao longo das últimas semanas.
D. Manuel Clemente soube que um padre da diocese Lisboa foi acusado de abusos sexuais a menores mas não agiu, depois de a vítima ter pedido para não divulgar o caso.
Esta é uma das sete investigações abertas no Ministério Público e pode originar a saída do Cardeal-Patriarca de Lisboa, embora os padres da diocese lisboeta defendam a sua continuidade.
Este caso surgiu poucos dias antes do início de Agosto, mês que marcou o regresso de milhares de emigrantes a Portugal, para alguns dias de férias.
E, após dois anos de restrições, o Santuário de Fátima voltou a receber muitos emigrantes nestes dias 12 e 13 de Agosto.
Carlos Cabecinhas, reitor do santuário de Fátima, admite que esta é uma questão “particularmente dolorosa” e que afecta quem vai a Fátima.
“O Santuário de Fátima não é uma ilha e, portanto, também chegam cá os ecos de tudo isso e das ondas de choque que esta situação vai provocando nos seus fiéis”, afirmou, na rádio Antena 1.
No entanto, os emigrantes voltaram a Fátima em número considerável: “Não temos qualquer sinal de que isso se reflicta na afluência ao Santuário de Fátima”.
Aliás, Carlos Cabecinhas indicou que a presença de emigrantes em Fátima voltou aos registos pré-COVID.