Numa altura em que os países mais ricos se preparam para virar a página da pandemia da covid-19, graças ao efeito da vacinação e da variante Omicrón – que, apesar de mais transmissível, se revelou menos causadora de doença grave – muitos dos especialistas em saúde pública avisam os governantes de que é preciso antecipar a próxima crise sanitária, mobilizando os recursos necessários para evitar alguns dos cenários registados em março de 2020.
No entanto, já há quem comece a traçar previsões mais arriscadas e talvez drásticas: e se a contaminação não ocorresse entre animais e humanos – como se acredita ter acontecido com os últimos coronavírus -, as entre aliens e humanos? Esta é uma possibilidade para a qual alguns cientistas têm chamado a atenção, alertando para o facto de a NASA ou outras agências não terem qualquer plano de contingência ou não estarem a fazer o suficiente para proteger as populações de infeções provenientes da vida extraterrestre.
“O que eu diria é que, face à existência de planos concretos para explorar novas áreas relacionadas com a vida exterior, estes constituem um conjunto de riscos que nunca foram considerados antes”, apontou Anthony Ricciardi, professor de invasão ecológica da McGill University. “A ciência da invasão tem sido aplicada à biosegurança em termos nacionais. Os meus colegas e eu acreditam que o mesmo devia ser feito para a biosegurança em escalas planetárias ou interplanetárias”:
Os cientistas que se especializam em avaliar os impactos de uma possível invasão extraterrestre apontam que não só existem riscos de os humanos arruinarem os ecossistemas dos seres alien com os seus germes, mas também a possibilidade de estes trazerem micro-organismos estrangeiros e até infeções que os seres humanos não fazem ideia de como combater.
De acordo com o site The Byte, apesar de as agências espaciais terem restritos protocolos de comunicação, alguns especialistas consideram que tal não é suficiente contra a possível ameaça.
“Mesmo que exista uma pequena hipótese de tal acontecer, não nos podemos dar a esse luxo”, avançou Atheana Coustenis, diretora do Comité de Pesquisa Espacial, ao site Gizmodo. “No momento em que estivermos lá, sabem, estamos tramados“.
Toda esta preocupação também é alimentada por um episódio de 2019, quando um aterrador lunar israelita chegou à Lua e deu origem a um conjunto de tardigrados quase invencíveis que pretendiam atingir a superfície. Embora seja pouco provável que as criaturas causem um problema massivo, não é descurar a possibilidade de uma contaminação mundial através deste método.
“Eles” que já sabem de tudo antecipadamente, porque são “Eles” que provocam tudo, também “Eles” vão resolver mais isto, com mais injeções e afins… Cozinhando o mundo em lume brando