O presidente da companhia petrolífera francesa Total, Christophe de Margerie, morreu em consequência da queda do avião privado em que seguia no aeroporto de Moscovo, informou hoje a imprensa russa, citando fontes dos setores de segurança e da aviação.
O avião onde seguia Christophe de Margerie terá colidido com um veículo limpa-neves quando levantava voo. Ao tentar regressar a Vnukovo, o avião, já muito danificado terá acabado por se despenhar e incendiar.
“Só havia um passageiro registado no avião, o cidadão francês Christophe de Margerie. Os três membros da tripulação também eram cidadãos franceses. Morreram todos”, informou a agência noticiosa Tass, que citou uma fonte do setor da aviação.
A agência Interfax citou uma fonte policial que identificou um dos mortos como um dos dirigentes de topo da Total.
Não houve reação imediata da petrolífera em França, quando foi contatada pela AFP.
Colisão com limpa-neves
O condutor do limpa-neves que colidiu com o avião privado do grupo petrolífero francês Total no aeroporto moscovita de Vnoukouvo estava embriagado, anunciou hoje a comissão de inquérito russa.
Entre os cenários possíveis que causaram a morte de Christophe de Margerie e de três membros da tripulação na noite de segunda-feira figuram “um erro dos controladores aéreos e os actos do condutor do limpa-neves”, indicou o comité em comunicado.
“Foi apurado que o condutor do limpa-neves estava em estado de embriaguez”, precisou.
Os investigadores invocam igualmente a possibilidade de o acidente ter ocorrido devido “as más condições meteorológicas ou a um erro de pilotagem“.
Mais de 150 socorristas e 39 veículos especiais foram mobilizados para limpar o local do acidente, segundo o Ministério das Situações de Emergência russo.
ZAP / Lusa