Nove casernas do campo de concentração de Auschwitz II-Birkenau, na Polónia, foram esta terça-feira vandalizadas com graffiti antissemitas.
As estruturas de madeira localizadas no museu do campo de concentração foram marcadas com referências ao Velho Testamento e com slogans que negam o Holocausto. Assim que forem recolhidas as provas do crime, os graffiti serão removidos.
Num comunicado divulgado nas redes sociais, o Auschwitz Memorial escreveu que este “é um golpe extremamente duro à memória de todas as vítimas do campo de concentração nazi de Auschwitz-Birkenau”.
Statement concerning the vandalism that took place on October 5 at the Auschwitz II-Birkenau site. pic.twitter.com/bsNepIRCcL
— Auschwitz Memorial (@AuschwitzMuseum) October 5, 2021
Citado pelo Observador, o museu espera que a “pessoa ou pessoas que tenham cometido este crime hediondo sejam encontradas e castigadas”. É ainda pedido a quem tenha assistido ao crime que comunique as informações ao museu.
“O sistema de segurança do memorial do Auschwitz está constantemente a ser expandido. É financiado pelo orçamento do museu, que infelizmente sofreu durante a pandemia de covid-19”, revelou ainda o museu.
O museu está agora a analisar as imagens de videovigilância, lembrando que o campo tem cerca de 170 hectares, pelo que ainda não foi possível observar todas as gravações.
Morreram 1,1 milhões de pessoas — a maioria delas judeus — ao longo de cinco anos em Auschwitz-Birkenau, depois de o campo ter sido inaugurado em 1940.
Em 2010 um sueco foi condenado a oito anos e dois meses de prisão por ter tentado roubar o famoso sinal do campo de concentração em que se lê “O Trabalho Liberta”.
Pode ser um ato pensado de grupos de neonazistas, ou apenas de um bando de adolescentes metidos à besta e com titica na cabeça, como milhões que pupulam por este mundo afora. De qualquer forma, pelo enorme desrespeito ao próximo, merecem a prisão.