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Cuba é o primeiro país a vacinar crianças a partir dos dois anos

Depois de um drástico aumento de casos e mortes em crianças, a estratégia de vacinação em Cuba mudou.

Com o objetivo de ter mais de 90% dos 11 milhões de habitantes imunizados até Dezembro, as autoridades de saúde de Cuba começaram a vacinar a faixa etária entre os 2 e os 10 anos.

Assim, o país tornou-se o primeiro país a vacinar as crianças mais novas, logo a partir dos dois anos, para tentar combater o aumento do número de casos de doença covid-19 grave e morte entre crianças, sobretudo desde o início de agosto.

A vacina não é obrigatória, mas pais e filhos têm enchido clínicas, hospitais e até escolas que foram convertidas em centros de vacinação na expectativa de vacinarem as crianças, reportou a CNN.

A esperança é que as crianças possam regressar à escola o quanto antes, visto que a abertura prevista para setembro foi adiada.

O país está a distribuir vacinas desenvolvidas na ilha e serão precisas três doses para se considerar que crianças e adultos estão completamente vacinados.

Tal como os adultos que estão a ser vacinados, as crianças cubanas precisam de receber três injeções para que possam ser consideradas totalmente vacinadas.

Até agora, pelo menos 117.500 menores já foram diagnosticados com covid-19 em Cuba, de acordo com estatísticas oficiais.

Ainda assim, o Governo não disse quantas crianças morreram em Cuba durante a pandemia. Contudo, desde o início de agosto, dez crianças foram dadas como mortas em conferências diárias do Ministério da Saúde.

As autoridades de saúde do país garantem que as vacinas são seguras para as crianças mais novas, apesar de o país ter iniciado, também quinta-feira, o processo de validação destas vacinas junto da Organização Mundial da Saúde (OMS) para facilitar a sua comercialização externa.

ZAP //

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