A transferência de Di María para o SL Benfica apenas foi consumada devido à moeda de pagamento. O Rosario Central preferiu receber em euros do que em dólares.
Não é novidade que quando Ángel Di María se transferiu para o SL Benfica, em 2007, vindo do Rosario Central, o seu destino poderia ter sido bem diferente. Não é a primeira vez que o extremo argentino fala sobre a possibilidade de, na altura, ser vendido ao Boca Juniors.
Porém, agora, o jogador do Paris Saint-Germain revelou que a transferência para o Benfica apenas se concretizou por intervenção da advogada do clube, escreve o jornal A BOLA. Em causa está a moeda de pagamento: o euro.
“Estive perto de jogar no Boca. Quando fui para o Benfica, também estava ali o Boca. O Central estava com problemas financeiros e a advogada explicou-me que era muito melhor por causa do euro, que preferiam receber em euros do que em dólares. Ela decidiu que tinha de ir para a Europa, porque o clube assim salvava-se economicamente”, contou o internacional albiceleste.
O Benfica pagou 8 milhões de euros pelo passe do argentino. Agenciado por Jorge Mendes, o jogador, agora com 33 anos, viria a transferir-se para o Real Madrid, em 2010, por 33 milhões de euros. Seguiu-se uma experiência de um ano no Manchester United antes de chegar, por fim, ao PSG, em 2015.
Em tom de brincadeira, Di María disse ainda que a transferência para a Luz lhe ‘roubou’ a conquista da Libertadores, já que o Boca venceria a prova nesse ano.
Numa entrevista ao site oficial da UEFA, no ano passado, Di María falou sobre a importância do Benfica para a sua vida e carreira.
“O Benfica foi muito importante para mim e para a minha família. Vir para a Europa foi um salto muito grande, e o Benfica, que é um clube tão grande, deu-me tudo. É como se fosse a minha primeira casa, permitiu-me ganhar e tornar-me no jogador que sou hoje em dia”, disse o canhoto.
