As máscaras vão deixar de ser obrigatórias na rua a partir da próxima segunda-feira. O PS não vai propor no parlamento a renovação da obrigatoriedade do uso de máscara nos espaços públicos exteriores, diploma cuja vigência cessa no próximo domingo, dia 12.
“A nossa posição é inteiramente coincidente com a da Direção-Geral da Saúde (DGS). Face à atual situação epidemiológica do país, não defendemos a obrigatoriedade do uso da máscara nos espaços exteriores”, declarou fonte da bancada do PS.
O líder parlamentar do PSD, Adão Silva, diz que o partido “vê com bons olhos que a atual lei não seja renovada, salvaguardando-se as recomendações da DGS”.
O diploma que se encontra em vigor sobre a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos foi promulgado pelo Presidente da República a 11 de junho, por um período de 90 dias.
Segundo o documento, é obrigatório o uso de máscara (que não pode ser substituída por viseira) aos maiores de dez anos, para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas “sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável“.
“A opinião da DGS é a dos cientistas e da ciência. O risco de transmissão ao ar livre é muito menor, e com 85% da população previsivelmente vacinada com duas doses, a circulação do vírus será muito menor”, admitiu a diretora-geral da Saúde. Ainda assim, considera que será “de muito bom tom andar sempre com uma máscara”.
António Lacerda Sales realçou que “muito provavelmente entre a terceira e a quarta semana de setembro” haverá “uma tendência para a flexibilização desta medida”. No entanto, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde acredita que os portugueses vão continuar a usar máscara durante o inverno, independentemente do que disser a lei.
“Além daquilo que é a lei, há sempre o bom senso. Estou convencido que muitos de nós, com esse bom senso, em determinadas situações, em aglomerados ou ambientes fechados, vamos continuar a usar máscara durante o inverno”, disse Lacerda Sales, citado pelo DN.
Relativamente à administração da terceira dose da vacina contra a covid-19, António Lacerda Sales sugere que são precisos mais dados antes de tomar uma decisão.
“Na semana passada foi emitido um comunicado conjunto do EMA e do ECDC no sentido de se dizer que são necessários dados mais robustos do ponto de vista científico para se poderem tomar decisões acertadas. Neste momento aguardamos para tomarmos depois a decisão”, salientou.
Ou seja, fica tudo na mesma!
Anuncio ambíguo . Na mente de muitos, vão levar a letra o fim da obrigatoriedade qualquer que seja a situação na rua, com agrupamentos ou não !….já que presentemente o uso de mascara na rua não é obrigatório na ausência de agrupamentos !
Na Inglaterra devido ao aumento de casos parece que a lei faz marcha atrás e volta a máscara a ser obrigatória na rua, por cá iremos ver!
Uma grande parte das pessoas já não a usava……publicamente, mesmo em ajuntamentos.
Há pessoas que nem querem saber, nem de regras , nem de leis, nem de nada.