Os voos dos drones da Força Aérea Portuguesa (FAP) integrados nas missões de vigilância florestal e deteção de incêndios estão novamente suspensos, após a queda de uma das aeronaves na quarta-feira, junto à base de Beja.
Como avançou esta sexta-feira o Diário de Notícias, a aeronave é uma dos 12 adquiridas em 2020, por 4.5 milhões de euros, sendo este o quarto incidente com drones desde o verão desse ano e a segunda vez que a FAP suspende os voos.
Segundo o diário, que cita dados do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), estavam disponíveis para estas missões um drone na Base da Ota; dois na base de Beja; um na Lousã e três em Macedo de Cavaleiros (do tipo VTOL, que levantam e aterram verticalmente). Estes últimos já tinham sido suspensos pela FAP por “comportamentos estranhos” na aterragem.
Ao jornal, a GNR confirmou a inação destes últimos drones, referindo que, “até 31 de julho de 2021, foi possível realizar pela FAP, por solicitação da Guarda, 25 planos de voo, 13 dos quais em Beja e 12 na Lousã”.
O EMGFA garantiu que “os VTOL voltarão a voar assim que terminar a requalificação dos pilotos, prevendo-se que estejam disponíveis a curto prazo”, assegurando que as aeronaves têm condições de segurança para continuar as missões, “desde que estejam certificadas para voo”, um procedimento que é da responsabilidade da FAP.
A queda deste último drone obrigou a que as missões de vigilância passassem a ser realizadas através das tradicionais aeronaves tripuladas, o que já estava a acontecer em Macedo de Cavaleiros.
As forças armadas deviam pegar nos drones e já agora nos submarinos e enfia-los no….
No tempo em que os aeroclubes faziam vigilância, o Estado pagava menos de 100 euros por hora de voo. Se dividir-mos os milhões destes drones pelas horas que voaram e adicionar-mos o custo dos militares que os estão a operar, cada hora voada fica na casa das dezenas de milhares de euros… assim se brinca com o dinheiro dos contribuintes.