O coordenador da task force disse, esta quarta-feira, que o processo de vacinação dos jovens a partir dos 12 anos deverá começar no fim-de-semana de 21 e 22 de agosto, adiantando esperar que seja concluída durante o mês de setembro.
“Temos um plano, um calendário, que foi desenhado para que os adolescentes estivessem vacinados antes do início da época escolar”, disse, em declarações à SIC, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
Com o início desta fase de vacinação nos dias 21 e 22 de agosto, a task force responsável pelo plano de vacinação pretende que o processo possa estar concluído até 19 de setembro.
“É o primeiro fim-de-semana em que vamos começar a vacinar esta faixa etária que foi agora aberta por autorização da Direção-Geral da Saúde (DGS)”, avançou Gouveia e Melo, explicando que, para já, os fins-de-semana serão o período privilegiado para a vacinação desses jovens.
“No entanto, estaremos abertos a qualquer mudança ou adaptação que seja necessária fazer para que o processo corra bem, porque no fim o objetivo é vacinar esta população juvenil e, portanto, faremos o que for necessário”, acrescentou o responsável, que quer ver o processo concluído até ao dia 19 de setembro.
Em comunicado, citado pelo jornal Público, a task force anunciou ainda que, entre esta quinta-feira e sábado, ou seja, de 12 a 14 de agosto, o portal de autoagendamento da vacina vai estar disponível única e exclusivamente para estes jovens dos 12 aos 15 anos.
Nestes três dias, o autoagendamento para portugueses com idade igual ou superior a 18 anos vai ficar suspenso, sendo retomado a 15 de agosto.
Ainda segundo a task force, os jovens dos 12 aos 15 que forem vacinados no fim-de-semana de 21 e 22 de agosto serão inoculados com a segunda dose no fim-de-semana de 11 e 12 de setembro. Já os que forem vacinados a 28 e 29 de agosto serão novamente inoculados no fim-de-semana de 18 e 19 de setembro.
Esta terça-feira, a DGS recomendou a vacinação universal das crianças e jovens entre os 12 e os 15 anos, deixando assim de ficar circunscrita a situações específicas, como os casos em que existam doenças de risco.
Esta é uma recomendação que divide os partidos, com alguns representantes políticos a falar de eventuais pressões políticas.
ZAP // Lusa