Os meios de videovigilância na floresta já cobrem 32% do território continental e ajudaram a detetar, no ano passado, 198 incêndios.
O Jornal de Notícias avança, esta segunda-feira, que quase um terço das florestas portuguesas (32%) conta com 80 câmaras de vigilância que já ajudaram a identificar mais de 200 fogos: 198 no ano passado e 25 no primeiro semestre deste ano.
As câmaras de vigilância cobrem uma área estimada de três milhões de hectares do território de Portugal Continental, mas ainda há regiões que não possuem sistemas operacionais – como o Alto Tâmega, o Douro e o Algarve. Ainda assim, através destes meios, a GNR já teve mais de 200 alertas.
Segundo o diário, os sistemas de videovigilância operam 24 horas por dia e atuam nas “zonas sombra” das florestas, onde outros meios não conseguem chegar. Ajudam a detetar incêndios, para que sejam extintos o mais rapidamente possível, e a despistar falsos alarmes. Já serviram, até, para apanhar incendiários em flagrante.
A monitorização e o tratamento das imagens são garantidos por militares da GNR. O DN esclarece que há salas de controlo disseminadas pelo país, que operam parte das zonas florestais nos distritos de Setúbal, Lisboa, Santarém, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Coimbra, Aveiro, Porto e Bragança.
As salas têm um “painel de monitores de vídeo (videowall), onde são apresentadas contínua e simultaneamente as imagens capturadas, com elevada taxa de atualização e qualidade monitorizados por militares”.
Pois, por isso é que metade dos incendiários não são apanhados.