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Tudo a postos para as autárquicas de 2021: Há duas estreias no boletim de voto e mais mulheres

José Coelho / Lusa

Duas estreias no boletim de voto (Iniciativa Liberal e Chega), mais mulheres, mais candidaturas do que em 2017 e muitas coligações. Este é o pré-balanço das eleições autárquicas deste ano.

De acordo com o balanço do jornal Público, o PS vai a votos em 2.759 freguesias, com seis coligações, nove candidaturas independentes e 45 independentes a encabeçar as listas, que verificam este ano um “crescimento do número de mulheres”, com 44 candidatas a serem cabeças de lista.

O PSD atira-se a estas eleições em 146 coligações (mais 68 do que em 2017) e, no total, candidatam-se 65.411 pessoas, 42,2% candidatos independentes. Quanto à paridade das listas, 44,56% são mulheres e 55,44% são homens. Destes, a maior parte dos candidatos (46,55%) tem entre 31 e 50 anos, 32,04% têm mais de 50 anos e 21,41% menos de 30.

O Bloco de Esquerda apresenta 115 candidaturas a Câmaras Municipais e 127 às Assembleias Municipais (74 encabeçadas por mulheres). Nas listas haverá mais mulheres (50,1%) do que homens e a média de idade dos candidatos rondará os 41 anos.

Existem 21 candidatos independentes e o partido vai apoiar movimentos e coligações em Coimbra (Cidadãos Por Coimbra), no Funchal (Coligação Confiança), em Oeiras (Evoluir Oeiras) e em Peroselo/Penafiel (Movimento Independente por Peroselo).

PCP e PEV voltam a candidatar-se unidos na CDU: somam 305 candidaturas a municípios e 1.630 candidaturas a juntas de freguesia, com a presença de “largos milhares de independentes”.

Já o PAN candidata-se a 43 Câmaras Municipais e 69 juntas de freguesia, com coligações nos municípios de Aveiro, Cascais e Madeira.

O CDS concorre com mais candidaturas do que em 2017. Francisco Rodrigues dos Santos, líder do partido que não se candidata, acredita que os resultados das eleições irão provar que o partido “está vivo e que, mesmo em circunstâncias difíceis e únicas na sua história, vai crescer nas próximas eleições”, entre os 251 concelhos aos quais se candidata.

O Chega é um dos estreantes e irá concorrer em 220 municípios, apresentando um orçamento global de cerca de 1,2 milhões de euros.

Por último, o Iniciativa Liberal, que também se estreia este ano ao apresentar-se em 53 concelhos com 46 candidaturas próprias, seis em coligação e um apoio a um movimento independente.

ZAP //

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