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Banco de livros escolares já recolheu 2.030 manuais

friendssfpl / Flickr

Duzentos euros, no mínimo, é o valor que Helena Faria estima ter poupado com o recurso ao banco de livros escolares fundado pela Câmara de Famalicão, onde já foram “depositados” 2.030 manuais para empréstimo.

Este é já o segundo ano em que Helena Faria recorre a este banco, evitando assim ter de abrir os cordões à bolsa para comprar os livros escolares.

Segundo números revelados esta sexta-feira pelo município, até agora foram doados ao banco 2.030 manuais válidos para empréstimo, o que significa um aumento superior a 60% face à campanha de 2013.

Uma das principais doadoras foi Cláudia Ribeiro, que entre os livros das filhas e sobrinhos angariou cerca de 60 manuais escolares para entregar ao banco.

Um dever cívico” referiu Cláudia Ribeiro, que no ano anterior usufruiu daquele programa, requisitando livros para as suas duas filhas.

“Como a minha situação financeira melhorou, achei por bem entregar este ano o máximo de livros que conseguisse”, acrescentou.

O banco recolhe manuais para os 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário.

(dr) cm-vnfamalicao.pt

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Para o 1.º ciclo, há vários anos que o município financia a compra de livros escolares para todos os alunos do concelho.

Este ano, a Câmara de Famalicão decidiu dar prioridade aos alunos de famílias com mais dificuldades financeiras no acesso ao banco, dando assim um cariz “mais social” à iniciativa.

De acordo com o regulamento, o segundo lugar no ranking das prioridades será ocupado pelos alunos de famílias que tenham doado livros ao banco.

De referir ainda que foram doados àquele banco mais cerca de 2800 livros que, pelo facto de não serem reutilizáveis no sistema de ensino português, irão ser oferecidos a instituições dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), nomeadamente nas cidades geminadas com Vila Nova de Famalicão, como Mocuba e Lobata.

/Lusa

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