O governo tem de decidir, esta quinta-feira, se vão ser necessárias mais medidas para controlar a pandemia. Como tal, esteve a ouvir vários especialistas sobre a possibilidade de um novo confinamento, mas para já só se prevê o reforço de medidas.
Numa altura em que o número de casos de covid-19 continuam a aumentar no país, o Executivo começa a ficar preocupado com as repercussões que isso pode trazer ao longo dos próximos meses.
Lisboa e Vale do Tejo mantém-se à frente na propagação da doença, mas agora há também o Grande Porto, que começa a assistir a um crescimento exponencial.
Numa tentativa de tomar as decisões mais acertadas, o Governo contactou vários médicos de saúde pública para perceber o que preveem que possa acontecer em termos de internamentos em enfermarias e nos cuidados intensivos.
De acordo com o Diário de Notícias, houve especialistas que disseram sim ao confinamento, mas a maioria dos contactados disse não.
O mesmo jornal explica que a justificação apresentada pelos especialistas se baseia no facto de um novo confinamento ter mais coisas más do que boas e de ser um adiar da solução para o problema.
A maioria dos especialistas ouvidos pelas ministras Marta Temido e Mariana Vieira da Silva defendeu que antes de se voltar a chegar a uma situação de confinamento tem de se reforçar o rastreamento, a testagem e a vacinação.
Mais uma vez, na reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros, o Governo irá analisar a incidência da doença concelho a concelho para decidir quem fica no mesmo nível de desconfinamento, em alerta ou os que têm de recuar, assumindo medidas mais restritivas, como aconteceu na semana passada com Lisboa, Sesimbra e Albufeira.
No entanto, esta semana há nova preocupação. O Norte, nomeadamente a zona do Grande do Porto, está a ter um aumento do número de casos.
“Neste momento já não podemos negar que estamos numa quarta vaga, de características diferentes, mas real. É o momento de todas as estruturas se coordenarem e verificarem os seus planos de contingência”, alertou ontem diretor da Unidade Autónoma de Gestão (UAG) de Urgência e Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), Nelson Pereira.
Neste momento, a variante Delta, cuja origem está associada à Índia, bem como uma das suas mutações, a Delta Plus, já são consideradas as de maior risco de transmissibilidade e de maior gravidade em Portugal.
Reforçar o rastreamento vai aumentar o numero de casos (os que atualmente passam sem se perceber porque são assintomáticos) , dai serve depois de desculpa a um novo confinamento, que irá ser mesmo no meio do verão, altura em que a maioria dos negócios dependentes do turismo iriam conseguir lucros.
Só espero que os governantes olhem para o numero de mortos, internamentos e UCIS antes de olhar para os casos positivos e entendam que o COVID em Portugal, nos dias de hoje (em que existe vacina), não é pior que outra doença ou ate mesmo conduzir que em 2018 tinha quase 2 mortos por dia (sem contar com os que morrem por complicações ja depois de 24 e que ja escapam aos números a vitima de acidente)
Com cerca de 30% da população totalmente vacinada o SARS-COV-2 “é pior que outra doença”! Enquanto não houver tratamento para a Covis 19, continua a ser “pior que outra doença”. Parece-me que você é daqueles que acha que se deve fazer menos testes porque o número de infetados aumenta. Trumpite aguda?
Mas não se preocupe. O Verão não vai ser “prejudicado” há muito dinheiro envolvido. O Verão vai avançar custe as mortes que custarem! E, daqui a uns anos, milhares de portugueses vão estar a “agradecer” ás medidas da treta, que causaram milhares de mortos e gravíssimas sequelas, em consequência da doença Covi 19. Vão “agradecer” por se ter “salvo” o Verão.
Por si, acredito que até podíamos chegar aos 20 000 infetados (ou mais)!… Desde que houvesse poucos mortos (e quantos mortos são poucos?) e poucos internamentos. Se já esteve infetado, (e é bem provavel que já tenha estado ou… está!) espero, para seu bem, que não seja um dos que “agradece”…
Em estilo de resposta ao mais pertinente nas suas questões:
“Por si, acredito que até podíamos chegar aos 20 000 infetados (ou mais)”
Ora diga lá, quantos infectados voce acha que existe por ano de outros virus como por exemplo a gripe, que mesmo com anos de estudo e vacinas as pessoas se continuam a infectar!
“Desde que houvesse poucos mortos (e quantos mortos são poucos?) ”
Ao longo dos anos quantos acham que morreram por outros tipos de doença, ou voce é daqueles que descobriu agora que afinal se morre ao fim de algum tempo?
Não há muitos anos tivemos 8000 mortos em 3 meses por gripe, não percebeu nessa altura que afinal as pessoas morrem, ou não houve publicidade suficiente? Como já havia vacina o negocio não era lucrativo para fazer tanta publicidade.
Este sistema de publicidade em forma de noticias, já tinha sido testado em 2003 com a vacina da meningite, 13 crianças mortas foram suficientes para pressionar o governo a incluir a vacina no plano, hoje com a vacina no plano, continuam a morrer mas já não tem interesse em falar disso
A vida é um bem precioso, mas vem com prazo de validade e não há volta a dar a isso.
Quantas mortes você acha que ja tivemos por doenças não diagnosticadas, por suicídios e outras indirectas por estas medidas?
Voce pergunta quantos mortos são poucos, a resposta é simples, menos de 10% da media diária de mortes, aconselho o a entrar no site da DGS e ver quantas pessoas morriam por dia antes do covid, vai ver que estava nas 140 mortes por dia.
portanto todo o numero abaixo de 14, para mim não justificam medidas que criam restrições e impacto directo na economia.
Voce está preocupado com estas mortes, por exemplo na sexta-feira eram 4 mortos (3 na faixa dos 80 anos e 1 na faixa de 70) o que significa que de acordo com a esperança media de vida, ja estavam expirados. No sábado não morreu ninguém e no momento que escrevo ainda não saiu o relatório de domingo.
Eu estou preocupado com a tentativa de salvar o inevitável e com isso criar pobreza que vai levar as famílias a preferir não ter filhos.
Ja estamos nos mínimos históricos de natalidade por causa da pandemia, as pessoas com responsabilidade preferem não ter filhos porque não tem condições para eles.
O resultado vai ser daqui a 25 anos, todas estas gerações actuais vão sentir na pela a falta de juventude.
Não podemos continuar a tratar o virus como uma pandemia e ter medidas que faziam sentido em dezembro e janeiro, actualmente com a vacina os resultados são diferentes e temos de lidar com isso.
Por exemplo, as UCI estão a ficar ocupadas a um ritmo muito lento, o que está o nosso governo a fazer para aumentar o limite de risco das tais 240 camas?
Em vez de andar a brincar com medidas que só chateiam e não surtem efeito nenhum (está à vista de todos que os casos se continuam a espalhar por todo o lado) deviriam estar a criar condições para que quando atingirmos as 200 UCIs ocupadas, possa vir anunciar que temos disponíveis mais camas do que as ditas 240 !!!
O virus agora já so apanha desprevenido os governos que insistem em não fazer.
Portanto, e em resumo, se continuamos a vacinar a bom ritmo (mesmo fechando os 2 maiores centros de vacinação de Lisboa) e continuamos a ter 4 mortos a 10 mortos na faixa etária dos 70 ou 80 anos, para mim volto a afirmar que me estou a borrifar para 2500 infectados por dia ou até mesmo 10 mil por dia.
Esta na altura de se perceber que isto já não é uma pandemia mas um endemia e as diferentes variantes são a prova disso.
O virus veio para ficar e com sinceridade, já só assusta quem anda distraído e acredita em tudo o que lhe injectam pelos olhos em vez de pragmaticamente procurar informação isenta e sem manipulação de intenções.