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Portugal volta a crescer e sai oficialmente da recessão

Rafael Matsunaga / Flickr

foto: Rafael Matsunaga / wikimedia

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O Produto Interno Bruto português cresceu 0,2% no terceiro trimestre face ao segundo trimestre do ano, e Portugal confirmou a saída da recessão, anunciou o Instituto Nacional de Estatística.

O PIB mantém-se ainda em valores negativos quando comparado com o mesmo período do ano passado.

De acordo com a estimativa rápida do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia voltou a crescer pelo segundo trimestre consecutivo, quando comparado com o trimestre anterior.

Esta subida de 0,2% no PIB no terceiro trimestre, face ao segundo trimestre, acontece depois de um crescimento de 1,1% registado no segundo trimestre do ano, em relação aos primeiros três meses do ano.

Oposição reconhece abrandamento da recessão, mas rejeita crescimento económico

O secretário-geral comunista Jerónimo Martins reconheceu hoje que se verificou um abrandamento da recessão, após serem conhecidos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), mas deixou claro que o Governo não pode falar em crescimento económico.

“O Governo, nem ninguém, está autorizado a dizer que há sinais de crescimento económico. Quanto muito pode falar num abrandamento da recessão”, disse Jerónimo de Sousa, depois de um encontro com trabalhadores no Clube Ferroviário de Lisboa.

Para o líder do PCP, “se o ano encerrasse em setembro”, verificar-se-ia “uma recessão de 2,7 por cento” e, “com este orçamento (proposto para 2014), esta tendência de agravamento vai manter-se”.

“(Este pequeno abrandamento) isto resulta porque o Governo teve de devolver o subsídio de férias e permitiu algum aumento da procura interna. Se tivesse sido levado por diante, significaria mais recessão. É essa a mensagem deste orçamento do Estado”, continuou.

Jerónimo de Sousa considerou que a manter-se a política seguida pela maioria governamental PSD/CDS-PP – “a procura de sacrificar os trabalhadores, os reformados e os pensionistas, as pequenas e médias empresas -, inevitavelmente”, vai originar “mais recessão” em Portugal.

ZAP/Lusa

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