O avião da Ryanair tinha 160 pessoas a bordo e aterrou às 20h08 locais (19h08 em Lisboa) no aeroporto de Berlim-Brandemburgo.
Um avião da Ryanair, que ligava Dublin a Cracóvia, foi forçado a aterrar em Berlim, no domingo à noite, na sequência de uma ameaça de bomba, antes de poder continuar o voo, noticiaram meios de comunicação social.
“As medidas de segurança da polícia terminaram sem que fosse detetado qualquer perigo”, disse uma porta-voz da polícia de Berlim. “Os passageiros retomaram o voo para a Polónia num avião de substituição”, acrescentou, sem mais pormenores sobre as razões do alerta.
O diário Bild Zeitung indicou tratar-se de uma falsa ameaça de bomba.
De acordo com os meios de comunicação alemães, a bagagem dos passageiros foi deixada na pista para ser revistada por equipas de cães, enquanto o avião foi cercado por numerosos polícias e bombeiros.
“O avião da Ryanair solicitou uma aterragem de emergência e foi imediatamente autorizado”, disse o porta-voz do aeroporto Jan-Peter Hack ao diário Bild, acrescentando que os passageiros foram levados para o terminal para comer.
Em 23 de maio, um avião da Ryanair, que fazia a ligação entre Atenas e Vilnius, foi obrigado a aterrar em Minsk para que o jornalista dissidente Roman Protasevich e a companheira fossem detidos pelas autoridades bielorrussas.
Protasevich, de 26 anos, cujo canal Nexta na rede social Telegram se tornou a principal fonte de informação nas primeiras semanas de protestos antigovernamentais após as eleições presidenciais de agosto de 2020, encontra-se detido em Minsk e já foi submetido a interrogatórios.
Em julho de 2020, um avião da Ryanair, na mesma rota Dublin-Cracóvia, foi obrigado a fazer uma aterragem de emergência em Londres na sequência de uma ameaça de bomba, também infundada.
// Lusa