Uma adolescente nigeriana foi aceite em 19 universidades dos Estados Unidos e do Canadá, com direito a uma bolsa de estudo total em todas.
Victory Yinka-Banjo tem 17 anos e acabou recentemente o ensino secundário na Nigéria. Ao contrário da maioria dos alunos por esse mundo fora, tem um grande motivo de orgulho: foi convidada para beneficiar de 19 bolsas de estudo de universidades norte-americanas e canadianas.
“Ainda parece algo inacreditável. Eu inscrevi-me em muitas universidades porque cheguei a pensar que nenhuma delas me aceitaria”, disse a adolescente à cadeia televisiva CNN.
“Estes processos de admissão são extremamente seletivos. Só aceitam os melhores dos melhores. Por isso, no dia-a-dia, tenho de me lembrar a mim mesma que entrei em todas estas escolas. É surreal”, acrescentou.
Victory recebeu convites para beneficiar de bolsas de estudo de universidades da Ivy League, mas também de Yale, Harvard, Brown, Princeton, Stanford, MIT e da Universidade Johns Hopkins.
No país vizinho, o Canadá, a jovem também foi aceite para receber a bolsa Lester B. Pearson, da Universidade de Toronto, e a bolsa Karen McKellin International Leader of Tomorrow (KMILOT), da Universidade da Colúmbia Britânica.
No total, a oferta de todos os estabelecimentos de ensino vale mais de cinco milhões de dólares, mais de quatro milhões de euros.
Olhando para trás e para todos os sucessos escolares que conquistou nos últimos anos, Victory sente-se muito orgulhosa.
“Fazem-me sentir mesmo muito orgulhosa do trabalho árduo que pus em várias áreas da minha vida ao longo dos anos. Estou lentamente a começar a perceber que os mereço”, declarou.
Agora, com tantas opções de universidades à sua escolha, a jovem disse sentir-se mais confiante e feliz. Victory quer estudar Biologia Computacional, mas ainda não sabe qual vai ser a universidade que a terá como aluna, estando neste momento a avaliar todas.
A sua mãe, Chika Yinka-Banjo, professora na Universidade de Lagos, considera que a história da filha pode inspirar outros jovens nigerianos.
“É digno de nota o facto de ela não ser um dos nigerianos-americanos que frequentemente entram nestas universidades pela vantagem de terem nascido e sido criados nos Estados Unidos. Victory concluiu o ensino secundário aqui [na Nigéria]. Seria ótimo se a sua história pudesse ser usada para inspirar os jovens do nosso país“, disse a progenitora à CNN.
