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Bill Gates diz que pandemia de covid-19 acaba em 2022

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billionairessuccess / Flickr

O fundador da Microsoft, Bill Gates

Bill Gates sugere que já em 2022 a pandemia de covid-19 vai acabar. O Reino Unido e os Estados Unidos deverão ser os primeiros países “a sair” da pandemia.

Desde o início da pandemia de covid-19 que Bill Gates tem sido uma voz ativa, falando várias vezes sobre a possível evolução da doença. O fundador da Microsoft não só já tinha previsto uma pandemia semelhante àquela com que nos defrontamos agora, como também prevê uma nova pandemia dentro de três anos.

Inicialmente, Gates tinha sugerido que a pandemia iria terminar na primavera de 2021, mas face à situação atual, isso não parece provável. Assim, o magnata norte-americano alterou o seu palpite e diz que a pandemia de covid-19 vai acabar já no próximo ano, altura em que as vacinas serão generalizadas e o número de casos de covid-19 reduzido.

Em entrevista ao programa “Sophy Ridge On Sunday”, Bill Gates argumentou que — devido aos elevados números de vacinação — o Reino Unido e os Estados Unidos seriam os primeiros países a controlar a pandemia, ainda neste verão de 2021.

“Creio que no princípio de 2022 se começam a distribuir vacinas para outros países para acelerar o fim da pandemia. E isso sem contar com as vacinas da Janssen e com a introdução de novos medicamentos para a campanha de imunização”, disse o multimilionário, citado pelo Observador.

“Espero que todos nos lembremos disto e estejamos conscientes que a solução é investir em Saúde. Perderam bilhões de euros que, se tivessem sido gastos em saúde, tinham servido para a pandemia não ter afetado tanto todo o mundo”, acrescentou Bill Gates.

Bill Gates considera que o mundo deve preparar-se desde já para a próxima pandemia, como se se preparasse para uma guerra, o que deve implicar investimentos de dezena de milhares de milhões de dólares por ano.

“Não nos podemos permitir ser apanhados novamente desprevenidos. A ameaça da próxima pandemia pairará sempre por cima das nossas cabeças – a menos que o mundo tome medidas para a impedir”, escreve o multimilionário numa “carta anual” assinada em conjunto com a esposa, Melinda.

Para evitar problemas similares aos do coronavírus, “a preparação para a próxima pandemia deve ser levada tão a sério como a ameaça de uma guerra”.

Daniel Costa, ZAP //

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